Com apoio a Melo, PC do B defende discurso mais próximo a pautas sociais
Medida terá engajamento pessoal de lideranças como Manuela D’Ávila
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A representação no ato foi ainda mais ampla e contou com figuras públicas ligadas a partidos como o PT e o PSol. As direções dos dois partidos optaram por não tomar lado no segundo turno na Capital. Resolução aprovada pelo PT foi ainda mais longe e orientou a militância pelos votos branco, nulo ou abstenção. Apesar do documento, petistas reconhecem, nos bastidores, que a regra não será seguida por boa parte da militância e inclusive por algumas lideranças, mas argumentam que não há espaço para flexibilização formal devido ao protagonismo do PMDB no episódio do impeachment de Dilma Rousseff.
A construção interna no PC do B em torno de Melo se deu de forma gradativa e por uma série de fatores, que envolveram não apenas questões consideradas positivas no peemedebista, como um discurso mais próximo a pautas sociais, a postura crítica ao Movimento Brasil Livre (MBL) e o compromisso em não privatizar empresas como a Carris. Foi decisiva a perspectiva de vitória do candidato do PSDB, Nelson Marchezan Júnior, considerado pelos comunistas como um retrocesso, ao Paço Municipal.
O tucano terminou o primeiro turno à frente de Melo e vem mantendo a vantagem segundo pesquisas de intenção de voto.
Engajamento efetivo
O apoio do PC do B a Melo não ficará restrito ao evento de quarta-feira e contará com engajamento pessoal de lideranças como Manuela D’Ávila. Além de gravação feita por ela e disponibilizada em suas redes sociais, a deputada participa nesta quinta-feira de ato público da campanha de Melo. Batizado de “A hora da virada, rumo à vitória”, a mobilização ocorre no Largo Zumbi dos Palmares, a partir das 18h.