Em Pelotas, quarto maior colégio eleitoral do RS, a fase de pré-campanha já teve uma série de reviravoltas, e as legendas estão utilizando os últimos dias antes do início do período das convenções partidárias para tentar fechar suas coligações. Há, no momento, nomes postos para a disputa em cinco siglas.
O PSDB, que forma federação partidária com o Cidadania, lançou oficialmente na metade de junho a pré-candidatura do empresário Fernando Estima. Na administração municipal, ele integrou o secretariado do hoje governador Eduardo Leite e da atual prefeita e presidente estadual do PSDB, Paula Mascarenhas. No final do segundo mandato consecutivo, Paula tenta fazer o sucessor.
Os tucanos, por enquanto, têm indicativo de apoio do União Brasil, PSD, Republicanos, Podemos e Solidariedade. A tendência é de que seja oficializado em breve o ingresso do PP na coalizão. O partido havia inicialmente apostado no vereador Rafael Amaral, mas ele retirou seu nome. O ex-prefeito Fetter Júnior se lançou, mas não obteve até agora o apoio interno necessário. Mantido o cenário atual, o partido pretende ocupar a vaga de vice na coalizão. O posto é reivindicado também pelo União Brasil, que já apresentou dois nomes.
Na outra ponta, o PT, (federado com PCdoB e PV), lançou, ainda no final do ano passado, a pré-candidatura do ex-prefeito e ex-deputado Fernando Marroni. Ele comandou a cidade entre 2001 e 2004. Desde o ano passado, ocupava a presidência da Trensurb. No início de junho, deixou a função para concorrer ao cargo de prefeito mais uma vez.
O PSol (federado com a Rede), chegou a ventilar a pré-candidatura do vereador Jurandir Silva. Mais recentemente, tirou posição para compor com o PT e indicou Daniela Brisolara para a vaga de vice na chapa de Marroni. O PT também entabula conversações com o Avante. E tentou uma aproximação com o PDT ainda para o primeiro turno do pleito. Os trabalhistas, contudo, optaram por manter a pré-candidatura do presidente municipal, Reginaldo Bacci.
O MDB é contabilizado, até o momento, como um dos partidos que podem apresentar candidato, mesmo que parte da sigla esteja inclinada a permanecer na base do governo tucano. As divergências tendem a se resolver às vésperas da convenção, marcada para 3 de agosto. Se optar por candidatura própria, a legenda escolherá entre o ex-prefeito Irajá Rodrigues, o ex-vereador Roger Ney, e os nomes de Danilo Rodrigues e Miguel Medina.
No PL há, por enquanto, dois nomes postos. O partido havia indicado ainda em 2023 o nome do empresário Marciano Perondi para a corrida municipal. No final de junho, contudo, a sigla anunciou também a pré-candidatura da ex-deputada estadual Adriane Rodrigues.