Fogaça inclui Pelotas na criação dos sete polos regionais de saúde
Candidato ao governo do Estado esteve no município e participou de carreata
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De acordo com o candidato ao governo do Estado, com os polos regionais de saúde, o atendimento hospitalar será melhorado e muitos pacientes poderão receber já na atenção básica a resolução que estiverem procurando. Segundo ele, é preciso também expandir o Programa de Saúde da Família (PSF), porque, quanto mais atendimentos houver nas periferias e nos bairros, com disponibilidade de médicos, enfermeiros, estrutura para exames e medicamentos, menos pacientes terão de ir para hospitais.
Para Fogaça, é necessário ainda desenvolver os sistemas de alta e média complexidades, com mais investimentos e aumentando o número de leitos. "O governo do Estado tem de canalizar recursos para chegar, gradualmente, à aplicação dos 12% do orçamento em saúde, conforme exige a emenda 29", defendeu.
Centro econômico
Durante o roteiro desta quinta-feira, Fogaça disse que Pelotas e Rio Grande poderão se tornar, na próxima década, um dos mais ativos centros econômicos da Região Sul do Brasil. Para isso, ele propõe que as universidades estejam associadas às empresas e à produtividade regional, além de investimentos, pelo governo, em infraestrutura e capacitação de mão-de-obra.
"Em Rio Grande, o Polo Naval se desenvolve, e Pelotas tem de se tornar uma cidade de serviços por excelência. A universidade pode ser um grande berçário de empresas e as pessoas devem estar capacitadas para atender à vocação da região, que, além da fruticultura, da soja e do arroz, se encaminha para o florestamento e para a indústria naval", ressaltou.
Investimento em estradas
Acompanhado do candidato a vice Pompeo de Mattos, Fogaça afirmou ainda que pretende investir em estradas como a Santa Isabel - para favorecer a instalação da Votorantim - e na conclusão da ERS-734, que está com as obras atrasadas. Disse estar determinado também a fazer pressão intensa pela duplicação da BR-116. Sobre a existência de cinco praças de pedágio entre Porto Alegre e a região, ele enfatizou: "O governador tem de ser aliado da população para mudar esse modelo que está aí, que é um dos mais caros do Brasil."