Os vereadores de Porto Alegre: Ustra e a exaltação ao primo
Especial com a trajetória política e o mapa de votação dos 35 eleitos para a Câmara da Capital será apresentado até o próximo sábado no Correio do Povo

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O nome de urna de Marcelo Ustra da Silva Soares (PL) é conhecido por muitos. Primo de Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe dos centros de tortura durante a ditadura militar, foi eleito vereador pela primeira vez, na primeira oportunidade em que concorreu. Sobre o primo, já lançou, inclusive, livro.
Veja o especial dos vereadores eleitos em Porto Alegre.
Tenente-coronel do Exército, Ustra fez a menor votação entre os eleitos, mas conseguiu a quarta cadeira do PL. Com 2.669 eleitores, teve uma votação pequena e pulverizada, com cerca de 260 votos por zona eleitoral. Os resultados expressivos de colegas de partido, como Jessé Sangalli e Comandante Nádia, puxaram o vereador eleito para o Legislativo municipal.
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A ligação do vereador com Jair Bolsonaro é inegável. Durante a gestão do ex-presidente, trabalhava no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), permanecendo até a vitória do atual presidente Lula. Após a derrota em 2022, acompanhou Bolsonaro em viagem aos Estados Unidos.
Quando deputado federal, Bolsonaro usou a frase “pavor de Dilma Rousseff” ao votar pelo impeachment da ex-presidente, mencionando o torturador de Dilma, Carlos Alberto Brilhante Ustra, durante o período militar. A mesma frase foi utilizada pelo novo vereador de Porto Alegre durante a campanha.
Confira o mapa da votação do vereador: