PF vai assumir investigação sobre tiros disparados contra o comitê de Marchezan
Prefeito de Porto Alegre afirmou ter provas de que o crime não teve conotação política
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“A PF tem um inquérito instaurado, então não tem porque da gente fazer um retrabalho. A única coisa que estamos descartando neste momento é se havia ou não um policial civil no local no momento do fato. Temos que ouvir as pessoas antes de descartar o fato”, pontuou Wendt.
Duas pessoas foram convidadas a se apresentar na sede da PF entre ontem e hoje para falar sobre o caso. Elas devem ser intimadas a depor. Não há informação se, entre os intimados, está o prefeito de Porto Alegre José Fortunati (PDT). Ele apresentou uma versão para o fato após o crime.
Fortunati afirmou, em entrevista à Rádio Guaíba, na noite dessa segunda-feira, que os tiros não tiveram conotação política. Conforme o prefeito, um homem que é policial civil e fazia segurança no comitê de Marchezan era o alvo do ataque.
O prefeito disse ter recebido, na noite de segunda-feira, a informação de que a irmã dele, que é servidora pública, pediu licença-prêmio para deixar a cidade o quanto antes, alegando ter familiares sendo ameaçados de morte. Segundo o relato dela, além da sede da campanha de Marchezan, a casa do irmão foi atacada a tiros na noite de segunda-feira. Até o momento, as informações não foram formalizadas para as autoridades.