PF vai assumir investigação sobre tiros disparados contra o comitê de Marchezan

PF vai assumir investigação sobre tiros disparados contra o comitê de Marchezan

Prefeito de Porto Alegre afirmou ter provas de que o crime não teve conotação política

Eduardo Paganella / Rádio Guaíba

Polícia Federal irá assumir a investigação dos tiros contra o comitê de Marchezan

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A Polícia Federal deve assumir completamente, até o fim desta terça-feira, a investigação sobre os tiros que atingiram o comitê do candidato Nelson Marchezan Jr. (PSDB), em Porto Alegre. Até então, havia duas investigações em andamento: uma da Polícia Federal e outra da Polícia Civil. O chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegado Emerson Wendt, afirmou que não há motivos para um segundo trabalho.

“A PF tem um inquérito instaurado, então não tem porque da gente fazer um retrabalho. A única coisa que estamos descartando neste momento é se havia ou não um policial civil no local no momento do fato. Temos que ouvir as pessoas antes de descartar o fato”, pontuou Wendt.

Duas pessoas foram convidadas a se apresentar na sede da PF entre ontem e hoje para falar sobre o caso. Elas devem ser intimadas a depor. Não há informação se, entre os intimados, está o prefeito de Porto Alegre José Fortunati (PDT). Ele apresentou uma versão para o fato após o crime.

Fortunati afirmou, em entrevista à Rádio Guaíba, na noite dessa segunda-feira, que os tiros não tiveram conotação política. Conforme o prefeito, um homem que é policial civil e fazia segurança no comitê de Marchezan era o alvo do ataque.

O prefeito disse ter recebido, na noite de segunda-feira, a informação de que a irmã dele, que é servidora pública, pediu licença-prêmio para deixar a cidade o quanto antes, alegando ter familiares sendo ameaçados de morte. Segundo o relato dela, além da sede da campanha de Marchezan, a casa do irmão foi atacada a tiros na noite de segunda-feira. Até o momento, as informações não foram formalizadas para as autoridades.

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