Ex-secretária da Educação de Porto Alegre e empresário são soltos

Ex-secretária da Educação de Porto Alegre e empresário são soltos

Prisão temporária dos investigados na Operação Capa Dura venceu neste sábado

Correio do Povo

Operação tem como objetivo investigar supostas fraudes nas compras de livros didáticos pela Smed

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A ex-secretária da Educação de Porto Alegre (Smed) Sônia da Rosa e o empresário Jailson Ferreira da Silva foram soltos neste sábado. Eles foram presos na terça-feira, durante a Operação Capa Dura, que investiga supostas fraudes em licitações. Outras duas servidoras da pasta, sendo uma coordenadora pedagógica e uma assessora técnica, também foram presas no dia da ação. As duas foram liberadas, na mesma data, após colaborarem com as investigações, enquanto Sônia e Jailson tiveram a prisão prorrogada até este sábado.

Entenda a Operação Capa Dura

Deflagrada pela Polícia Civil, a operação tem como objetivo investigar supostas fraudes nas compras de livros didáticos pela Smed, em 2022, no valor de R$ 34 milhões. A ofensiva é coordenada pela 1ª DP de Combate à Corrupção do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

As aquisições foram realizadas por meio da modalidade de adesão a ata de registro, que permite a gestão pegar 'carona' em compras já em vigor. As empresas vencedoras do certame foram a Inca Tecnologia e Sudu Inteligência Educacional, ambas ligadas ao empresário Jailson Ferreira dos Santos.

A investigação aponta que as empresas teriam sido beneficiadas durante o processo de compra, por meio de direcionamento durante os processos do certame, que, inclusive, teria 'pulado etapas' necessárias na disputa a fim de favorecer as citadas.

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A ofensiva resultou ainda na suspensão do exercício da função pública de oito servidores, entre eles um secretário. O prefeito Sebastião Melo (MDB) não está entre os investigados. As compras também foram objeto de investigação de duas CPIs na Câmara de Vereadores.

Em nota, a prefeitura reforça que, desde junho, realiza uma apuração interna do caso. O comunicado destaca ainda que a gestão ‘prima pela transparência e lisura na aplicação dos recursos públicos’.


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