Futura ministra do Trabalho foi citada em delação da Odebrecht
Cristiane Brasil salientou que STF não pediu investigação contra ela em abril de 2017
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Cristiane foi citada pelo executivo Leandro Andrade, um dos delatores da Odebrecht na Operação Lava Jato. O empreiteiro relatou ao Ministério Público Federal um episódio que classificou como “pitoresco”, supostamente ligado à deputada. Segundo o delator, a pedido do deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) foram entregues R$ 200 mil à Cristiane em 2012. O dinheiro foi repassado pelo próprio executivo. A deputada nega enfaticamente ter recebido valores ilícitos.
Andrade narrou que os R$ 200 mil foram retirados de um saldo acertado por outro executivo da Odebrecht, Benedicto Junior, no primeiro semestre de 2012, com Eduardo Paes (PMDB), como contribuição para a campanha do peemedebista para a reeleição à prefeitura do Rio.
Segundo Andrade, do total, Pedro Paulo mandou pagar “dois candidatos que faziam parte de sua base de apoio”, Brizola Neto e Cristiane. Os dois negam. Ela teria ido a um dos escritórios de Andrade para receber o pacote de dinheiro. Cristiane e Brizola Neto negam ter recebido os valores