Gilmar Mendes absolve Yeda Crusius de acusação de crime ambiental
Na época, governadora alterou limites da unidade de preservação
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"Não há prova de que (Yeda) tenha contribuído de forma relevante para a exploração da atividade potencialmente poluidora", assinalou o ministro.
Yeda, quando governadora, assinou o Decreto Estadual 47.729, de 30 de dezembro de 2010, alterando os limites da Unidade de Conservação. A Procuradoria-Geral da República destaca que ela tomou a medida "atendendo a recomendações da área competente".
"Dessa forma, não há indicativos de que a denunciada atuou ciente de que estaria contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes, ou mesmo de que sua decisão daria causa a dano relevante à Unidade de Conservação", argumenta Gilmar Mendes.
"Nesse contexto, a deputada federal deve ser sumariamente absolvida", decretou o ministro.
Gilmar observou que a Procuradoria opinou pela absolvição sumária da parlamentar, "por falta de prova da participação", e pela cisão da ação penal em relação aos demais réus - o processo contra estes seguirá na primeira instância no Rio Grande Sul.