Grupo protesta em frente à residência de Cármen Lúcia

Grupo protesta em frente à residência de Cármen Lúcia

Manifestação pede que presidente do STF coloque na pauta ADCs sobre prisão em segunda instância

AE

Manifestação pede que presidente do STF coloque na pauta ADCs sobre prisão em segunda instância

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Integrantes de movimentos sociais protestam na noite desta sexta-feira em frente ao prédio da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, no bairro Santo Agostinho, região centro-sul de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo organizadores, a manifestação visa a pressionar a colocação das ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) de prisão em segunda instância na pauta do STF. A aceitação de alguma delas possibilitaria a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato.

Participam do ato representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Segundo uma das coordenadoras nacionais do MST, Ester Hoffmann, Lula é vítima de uma "prisão política". "Apesar disso, o ex-presidente lidera as intenções de voto no país. O povo brasileiro quer que ele seja candidato", afirmou.

Em abril, integrantes do MST jogaram tinta vermelha no prédio da ministra. O protesto aconteceu porque Cármen Lúcia deu o voto de desempate para que não fosse concedido habeas corpus pedido pela defesa de Lula, preso no dia 7 daquele mês. Ao menos por enquanto, a manifestação desta sexta-feira é pacífica. Organizadores informaram que o protesto é ainda em apoio à greve de fome realizada também por integrantes de movimentos populares com o mesmo objetivo de pressionar o STF para que julgue as ADCs.

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