Justiça determina que Sérgio Cabral use tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar

Justiça determina que Sérgio Cabral use tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar

Ordem para expedição do alvará de soltura estabele que o ex-governador não tenha contato com investigados na Lava Jato

R7

Sérgio Cabral usará tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar

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A Justiça do Paraná determinou, nesta segunda-feira, que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral seja monitorado por tornozeleira eletrônica ao cumprir a prisão domiciliar no Rio.

Entre outras medidas, a ordem para a expedição de alvará de soltura estabelece que ele só receba visitas de parentes até 3º grau, advogados constituídos, e profissionais de saúde. O ex-governador está proibido de ter contato com colaboradores da Justiça ou, obviamente, outros investigados, em especial da Operação Lava Jato.

A juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, ainda determinou que a defesa informe o endereço onde ele vai ficar. Segundo os advogados, o político deve permanecer em um imóvel Copacabana, na zona sul da capital fluminense. O político aguarda as pendências burocráticas para deixar o Batalhão Prisional da PM em Niterói, na região metropolitana, após seis anos preso. 

Na última sexta (16), a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu pela revogação da prisão preventiva que ainda mantinha o ex-governador atrás das grades, por entender que o prazo já havia se excedido.

Acusado de corrupção e recebimento de propina, o político estava na cadeia desde 2016 e já havia sido condenado em processos ligados à Operação Lava Jato, cujas penas somadas ultrapassam 400 anos de prisão.


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