Lula decide ir à coroação de Charles III em maio, em Londres

Lula decide ir à coroação de Charles III em maio, em Londres

Cerimônia deve reunir diversos líderes mundiais e mais de 2 mil convidados na Abadia de Westminster, em Londres

R7

Cerimônia deve reunir diversos líderes mundiais e mais de 2 mil convidados na Abadia de Westminster, em Londres

publicidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu ir à coroação de Charles III como rei da Inglaterra. A cerimônia será realizada em 6 de maio, na Abadia de Westminster, em Londres, e deve contar com a presença de mais de 2 mil convidados. O Ministério das Relações Exteriores prepara a viagem, ainda sem data de início e de retorno.

Charles III sucedeu a rainha Elizabeth II após sua morte, em setembro de 2022. Os atos da coroação devem durar três dias. Além do tradicional desfile, a cerimônia vai contar ainda com um show noturno e uma grande refeição nacional, entre outras iniciativas.

Durante a viagem, Lula deverá se encontrar de forma bilateral com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Não há, até o momento, data definida para a reunião. O político substituiu Liz Truss no final do ano passado, quando ela renunciou após ficar apenas 45 dias no cargo.

Funeral da rainha

Em setembro do ano passado, a rainha Elizabeth II morreu aos 96 anos, em seu castelo em Balmoral, na Escócia, onde passava férias. Ela ocupou o trono por mais de 70 anos e foi a monarca mais longeva da história do Reino Unido.

O ex-presidente Jair Bolsonaro participou do funeral da rainha. Ele estava acompanhado da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do pastor Silas Malafaia. Após passar pelo caixão da rainha, o presidente prestou condolências à família real e ao povo do Reino Unido.

Volta ao Brasil

Lula voltou da viagem à China nesse domingo (16) em meio às expectativas do Congresso para a entrega do chamado arcabouço fiscal, conjunto de regras para as contas públicas do país que vai substituir o teto de gastos.

No fim de março, a equipe econômica chegou a detalhar como devem funcionar as novas regras, mas o projeto de lei ainda não foi apresentado. O arcabouço fiscal vai propor um formato diferente para limitar a evolução das despesas do Executivo e, ainda, estabelecer metas para reduzir a dívida do país.

Atualmente, segundo o teto de gastos, o crescimento das despesas da União fica atrelado à inflação do ano anterior. Com o arcabouço, a definição de quanto o Executivo pode gastar vai observar o que o governo conseguir arrecadar no intervalo de um ano com impostos, taxas, contribuições e aluguéis, que são as chamadas receitas primárias.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895