Medidas foram tomadas para responsabilizar culpados, diz futuro Ministro da Justiça
Tentativa de invasão da sede da PF e incêndios foram registrados em Brasília
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Indicado por Lula para assumir o Ministério da Justiça a partir de 2023, Flavio Dino, concedeu no final da noite dessa segunda-feira uma entrevista coletiva para falar sobre as manifestações violentas registradas em Brasília. Segundo ele, foram tomadas medidas para responsabilizar os culpados.
"Há uma atuação permanente em relação a estes atos. Aliás, foi uma dessas atuações que ensejou esta reação violenta, absurda e inaceitável no dia de hoje. Então é importante fixar este conceito. Estes as respostas adequadas a cada veto. E lembremos: hoje houve a diplomação do presidente Lula. Nós não podemos, neste momento, achar que aconteceu a vitória de quem quer o caos. O sentido da nossa mensagem é esta", disse Dino.
Na noite de ontem, manifestantes tentaram invadir a sede da Polícia Federal na Asa Norte, bairro localizado na região central de Brasília. O ato, segundo parte dos integrantes do grupo, foi organizado como protesto à prisão do Cacique Tserere, um líder indígena que questiona o resultado das eleições deste ano. O grupo também questiona o resultado das eleições deste ano. Carros estacionados próximos ao prédio da PF foram incendiados.
Além de carros incendiados nas imediações da sede da PF, outros veículos foram queimados no Setor Hoteleiro Norte. Um carro da Defesa Civil e um ônibus também foram depredados no local. Os passageiros do ônibus foram obrigados a sair do veículo pelos manifestantes, que colocaram fogo no coletivo.
Por conta dos atos violentos, a polícia local foi obrigada a fechar a esplanada dos Ministérios. Agentes foram acionadas para intensificar o policiamento no hotel onde o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está hospedado.
Pouco depois da meia-noite, a situação foi considerada controlada. O secretário de Segurança do Distrito Federal, delegado Júlio Danilo, afirmou que "a ordem foi restabelecida e que a polícia continua na rua", em Brasília. Até o momento, não houve registro de presos por conta das manifestações violentas.
