Moraes dá 48 horas para defesa de Torres se manifestar sobre depoimento na Câmara do DF

Moraes dá 48 horas para defesa de Torres se manifestar sobre depoimento na Câmara do DF

PGR pediu ao Supremo a manutenção da prisão do ex-ministro na segunda-feira

R7

Moraes afirmou que a Justiça deve "buscar aproximar-se da população para a efetividade do bem comum"

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou os advogados do ex-ministro Anderson Torres se manifestarem, em até 48 horas, sobre pedido feito pela Câmara Legislativa do Distrito Federal para a liberação de Torres para realização de oitiva em sessão em 9 de março às 10h na CPI dos atos extremistas.

Na última segunda-feira, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos enviou ao Supremo uma manifestação na qual pede a manutenção da prisão do ex-ministro, preso após os atos extremistas de 8 de janeiro em Brasília. Torres negou participação em qualquer irregularidade.

Para a PGR, os atos apurados são graves e há indícios consistentes de conduta ilícita e que merecem  apuração, o que justifica a manutenção da prisão. No pedido de revogação da prisão, a defesa de Torres alegou que o ex-ministro não praticou nenhum crime. "O desenvolvimento das investigações demonstrou, de forma clara, a total ausência de evidências mínimas que permitam associar o requerente [Anderson Torres] aos fatos criminosos em questão, de modo a inexistir, hoje, qualquer circunstância fática que autorize a permanência da constrição cautelar de sua liberdade", afirmaram os advogados do ex-ministro.

Invasão

Manifestantes que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 furaram bloqueio da Polícia Militar do Distrito Federal e invadiram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.


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