Mourão passeia pelo Mercado Público e celebra 250 anos de Porto Alegre

Seguindo uma série de encontros com prefeitos realizados no Rio Grande do Sul, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, esteve no Paço Municipal e de lá foi “ciceroneado” pelo prefeito Sebastião Melo em um breve passeio pelo Mercado Público, em Porto Alegre. Natural da Capital e postulando o Senado nas próximas eleições, alçando-se como pré-candidato pelo Republicanos, Mourão celebrou poder estar na cidade em meio aos festejos pelos 250 anos do município.

“Nasci aqui em Porto Alegre e morei aqui até os sete anos de idade. Depois voltei aos 15 anos e em outras oportunidades, já mais velho. Poder retornar a minha cidade neste momento especial é algo fantástico”, afirmou. Depois de uma conversa de portas fechadas com Melo, os dois, acompanhados do vice-prefeito Ricardo Gomes e de outras autoridades, como o deputado Tenente-Coronel Zucco, realizaram um pequeno passeio pelo Mercado, que não estava originalmente previsto pela equipe que acompanha o vice-presidente. 

“É importantíssima a recuperação deste espaço. Quando comparamos com outras cidades que tem locais similares, ficamos maravilhados. Temos isso aqui. É um lugar de frente para o rio. A cidade e o rio são irmãos siameses”, garantiu Mourão. Ele tirou fotos e cumprimentou trabalhadores de algumas bancas, chegando a ser convidado a mexer o caldeirão onde era preparada a paella campeira a ser servida na área dos decks como parte integrante dos festejos do aniversário de Porto Alegre.

Campanha pelo Senado

Mourão participou da Assembleia de Verão da Famurs e de encontros com lideranças regionais do Estado. Em seus discursos, chegou a defender que o Brasil volte a produzir fertilizantes nitrogenados, reduzindo de 85% para 40% a quantidade importada. Afirmando iniciar sua campanha em cidades do interior do Estado, ele foi questionado se o assunto, de relevância aos produtores rurais e que pode influenciar no preço dos alimentos, estaria à frente de suas pautas. “É um dos aspectos. A classe rural no Estado é forte, mas temos a questão da indústria e o pessoal que trabalha nos serviços Temos que ter um discurso que atinja a toda a população”.