MP investiga crimes contra administração pública no DMLU em Porto Alegre
Diretor do órgão está entre os investigados em operação
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De acordo com o MP, a ofensiva apura ainda a prática de estelionato, peculato, concussão, crimes licitatórios, corrupção, além de possível associação criminosa e lavagem de dinheiro. Entre os investigados está o diretor do DMLU, André Carús; o ex-diretor, Gustavo de Souza Fontana; o representante da Cootravipa, Jorge Luiz Bitencourt da Rosa; o representante da B. A. Meio Ambiente Ltda., Jean de Jesus Nunes; e chefes de fiscalização do Departamento.
Conforme investigação da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, coordenada pelo Promotor Nilson de Oliveira Rodrigues Filho, os envolvidos teriam praticado diversas fraudes na execução dos contratos que as empresas mantêm com o DMLU. As práticas vão desde a não prestação integral do serviço, "chegando ao descalabro de serem colocadas caliças e resíduos da construção civil para aumentar o peso dos caminhões e potencializar o valor a ser pago pelo Poder Público", destaca o promotor. A operação foi chamada de Fosso de Tártato em referência ao local onde se deposita o lixo do lixo.
Carús disse que a própria fiscalização do Departamento identificou as tentativas de irregularidades cometidas por terceiras e chegou a multar a B.A. em cerca de R$ 164 mil. O diretor ainda assegurou não ter envolvimento pessoal algum na operação. "Coloco à disposição o meu sigilo pessoal, bancários, telefônico, o uqe reforma ainda mais a minha transparência", declarou.