Pacheco diz que Congresso não aceitará retrocesso e autoritarismo

Pacheco diz que Congresso não aceitará retrocesso e autoritarismo

Presidente do Senado se manifesta após leitura de carta pela democracia e em defesa do sistema eleitoral

R7

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quinta-feira que "o Congresso Nacional sempre será o guardião da democracia e não aceitará qualquer movimento que signifique retrocesso e autoritarismo".

Sem citar nomes, Pacheco ainda comentou que "não há a menor dúvida que a solução para os problemas do país passa necessariamente pela presença do Estado de direito, pelo respeito às instituições e apoio irrestrito às manifestações pacíficas, à liberdade de expressão e ao processo eleitoral". "Desenvolvimento, bem-estar e justiça só prosperam em ambiente de livre pensamento, base da verdadeira pátria livre e soberana", completou o presidente do Senado.

O senador se manifestou pelo Twitter pouco depois da leitura de uma carta pela democracia e em defesa do sistema eleitoral brasileiro elaborada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). O documento teve quase 1 milhão de assinaturas, entre elas a de empresários, banqueiros, acadêmicos e artistas.

A carta foi formulada em meio às críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas. Recentemente, ele convocou embaixadores estrangeiros para levantar suspeitas contra o modelo adotado, sem apresentar provas, o que provocou reações em diversos segmentos da sociedade.

O documento, no entanto, não faz menção a Bolsonaro. De todo modo, a carta frisa que o país passa "por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições".

"Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional", diz o manifesto.


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