Pacheco diz que Senado não pode “compactuar” com comparação de ação de Israel a Holocausto

Pacheco diz que Senado não pode “compactuar” com comparação de ação de Israel a Holocausto

Presidente do Senado disse que a Casa “não pode compactuar” com uma comparação como essa

Estadão Conteúdo

Pacheco diz que Senado não pode “compactuar” com comparação de ação de Israel a Holocausto

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chamou de 'equivocada' a comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre o ataque militar de Israel contra o Hamas e palestinos na Faixa de Gaza. Afirmou, ainda, que o Senado não pode 'compactuar' com uma comparação como essa.

Pacheco, porém, disse que essa fala 'não representa o verdadeiro propósito do presidente Lula'. A declaração foi dada durante a sessão do Senado nesta terça-feira.

Para o presidente do Senado, mesmo que a reação militar de Israel venha a ser considerada 'indiscriminada e desproporcional, não há como estabelecer um comparativo com a perseguição sofrida pelo povo judeu no nazismo'.

'Não podemos compactuar com as afirmações que compararam a ação militar que está ocorrendo na região neste momento com o Holocausto, o genocídio contra o povo judeu perpetrado pelo regime nazista na Segunda Guerra Mundial. Genocídio é o extermínio deliberado de um povo, por motivos de diferenças étnicas, nacionais, raciais ou religiosas. Há um plano para se eliminar aquele grupo', disse o presidente do Senado.

Pacheco disse que a Casa Alta do Congresso repudia tanto o 'ataque terrorista perpetrado pelo grupo Hamas', quanto 'reações desproporcionais e o uso de violência irracional que tenham ocorrido ou estejam ocorrendo na Faixa de Gaza, durante a contraofensiva israelense'.

'Estamos certos de que essa fala equivocada não representa o verdadeiro propósito do Presidente Lula, que é um líder global conhecido por estabelecer diálogos e pontes entre as nações, motivo pelo qual entendemos que uma retratação dessa fala seria adequada, pois o foco das lideranças mundiais deve estar na resolução do conflito entre Israel e Palestina', disse Pacheco.

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