Padilha diz que indicação para o Ministério de Trabalho "possivelmente" continua com o PTB
Ministro-chefe da Casa Civil revelou "encolhimento" de ministérios nos últimos anos do governo
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Para Padilha, os últimos anos dos governos federais são marcados pelo “encolhimento” dos ministérios em virtude da saída de ministros para concorrer a cargos eletivos. “O presidente quer fazer com que o ministério tenha inclusive uma dimensão maior com a nomeação dos novos ministros”. Ministros do governo do presidente Temer que vão se candidatar nas eleições de outubro precisam deixar o cargo até abril, em cumprimento à legislação eleitoral.
Nesta quarta-feira, Temer recebeu o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o líder da legenda na Câmara, Jovair Arantes (GO). Eles foram comunicá-lo oficialmente da desistência da indicação de Cristiane Brasil para a pasta. A deputada também estava no encontro. Durante a conversa, Temer disse que estava do lado do partido no imbróglio judicial criado após a indicação da deputada. Com a saída da petebista de cena, a definição do novo ministro ficará para março.
O ministro-chefe da Casa Civil encerrou o assunto dizendo que, ainda assim, o PTB deve se sentir representado no ministério do Trabalho, uma vez que o secretário-executivo, Helton Yomura, é indicado do partido e ocupa interinamente a pasta, acumulando os cargos.