Partido da Mulher Brasileira rejeita rótulo de feminista
Sigla é contra a legalização do aborto, mas firma que polêmica é "tema de saúde pública"
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“É feminino. Somos um partido de centro-esquerda com um posicionamento entre o capitalismo e o socialismo, com uma tendência maior ao socialismo, ou seja, de esquerda. O PMB buscará sempre a equivalência de 50% para ambos (mulheres e homens). Nós vamos manter esse equilíbrio dentro do partido”, disse Suêd.
Quanto à legalização do aborto, um dos temas mais polêmicos envolvendo os direitos da mulher, a nova legenda é contrária. A presidente defende a manutenção da atual legislação, que permite aborto em casos de violência sexual, fetos anencéfalos e com má formação, ou quando há risco de morte à gestante.
“O aborto é um tema de saúde pública e tem que ser muito discutido, de uma forma aprofundada, levando informação para toda a sociedade, porque não podemos afirmar que a mulher possa matar o seu filho, que retire uma vida”, disse a representante maior do PMB.
O PMB teve seu registro aprovado no último dia 29, se tornando o 35º partido brasileiro. Nas urnas, ficará com o número 35. Além dele, foram registradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas últimas semanas, as siglas Rede Sustentabilidade (REDE) e Partido Novo (NOVO).