PF decide abrir inquérito para investigar Elon Musk por suposta obstrução de Justiça

PF decide abrir inquérito para investigar Elon Musk por suposta obstrução de Justiça

Empresário dono da rede social X atacou o ministro Alexandre de Moraes e ameaçou reativar perfis que foram tirados do ar

Correio do Povo

PF decide abrir inquérito para investigar Elon Musk por suposta obstrução de Justiça

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A Polícia Federal (PF) abriu nessa segunda-feira o inquérito para investigar o empresário Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter) por suposta obstrução de Justiça, incitação ao crime e organização criminosa. Segundo informações do R7, o bilionário deverá ser interrogado na investigação.

O inquérito foi instaurado pela PF depois de Musk ameaçar descumprir decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e criticar o ministro Alexandre de Moraes. O empresário tem usado a própria rede social para atacar Moraes, acusando-o de impor uma “censura agressiva” no Brasil.

No último domingo, Moraes determinou que Musk seja investigado após prometer reativar perfis bloqueados por uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). “Estamos levantando todas as restrições. Este juiz (Alexandre de Moraes) aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortou o acesso ao X no Brasil. Como resultado, provavelmente perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório lá”, escreveu o empresário, que também alegou que Moraes deveria “renunciar ou sofrer impeachment”.

Moraes decidiu incluir o empresário como investigado no inquérito das milícias digitais. Além de determinar a abertura de investigação para apurar as condutas de Musk, o ministro do STF estabeleceu multa diária de R$ 100 mil para cada perfil bloqueado judicialmente que for reativado pela plataforma.

Na decisão, Moraes disse que é “inaceitável que qualquer dos representantes dos provedores de redes sociais e de serviços de mensageira privada, em especial o ex-Twitter, atual ‘X’, desconheçam a instrumentalização criminosa que vem sendo realizada pelas denominadas milícias digitais, na divulgação, propagação, organização e ampliação de inúmeras práticas ilícitas nas redes sociais”.

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