Plano de Barbosa após aposentadoria é ver jogos da Copa e descansar
Decisão de renunciar ao cargo foi tomada em janeiro durante viagem à França e à Inglaterra em janeiro
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“Eu preciso de descanso inicialmente. Essa decisão, eu tomei naqueles 22 dias que tirei em janeiro. Eu estive na Grã-Bretanha e na Franca. Aquilo foi decisivo”, afirmou.
Em entrevista, Barbosa explicou que o motivo da aposentadoria antecipada foi “o livre arbítrio”. Ele esclareceu que, desde sua sabatina para o cargo, na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado, em 2003, deixou claro que deixaria o Supremo antes de completar 70 anos. “A minha concepção da vida pública é pautada pelo princípio republicano. Acho que os cargos devem ser ocupados por um determinado prazo e depois deve-se dar oportunidade a outras pessoas. E eu já estou (no STF) há 11 anos.”
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Após a saída de Barbosa, o atual vice-presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, assumirá o comando da Corte. Barbosa tem 59 anos e poderia continuar na Corte até 2024, quando completará 70 anos, idade em que seria aposentado compulsoriamente.
Barbosa desconversou quando foi questionado sobre como ficarão os processos de execução das penas dos condenados na Ação Penal 470, o processo do Mensalão. Ainda não foi definido se os processos serão distribuídos para Lewandowski ou para o ministro que for indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a vaga de Barbosa. “Esse assunto está completamente superado. Sai da minha vida a Ação Penal 470 e espero que saia da vida de vocês. Chega desse assunto”, afirmou.