Processo de cassação de Sandro Fantinel segue na Câmara de Caxias do Sul

Processo de cassação de Sandro Fantinel segue na Câmara de Caxias do Sul

Decisão da comissão que avalia os pedidos por falas consideradas xenofóbicas foi proferida nesta sexta-feira

Correio do Povo

Sandro Fantinel pode ser cassado e tem contra si ações no MP e no MPF

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A comissão que apura pedidos de cassação contra o vereador Sandro Fantinel (Sem Partido) decidiu, nesta sexta-feira, dar continuidade ao processo na Câmara de Caxias do Sul. O grupo determinou o início da fase de instrução, para atos, diligências e audiências que se fizerem necessários, a fim de averiguar suposta quebra de decoro parlamentar de Fantinel, que no dia 28 de fevereiro fez declarações pejorativas ao povo baiano ao falar sobre o caso de trabalho análogo à escrevidão na colheita da uva por vinícolas de Bento Gonçalves.

Presidida pela vereadora Tatiane Frizzo (PSDB), a comissão está instalada desde o último dia 2 de março. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias, a contar de 3 de março, quando Fantinel foi notificado da abertura do processo de cassação contra ele. Fazem parte do grupo, ainda, o vereadores Edi Carlos Pereira de Souza (PSB), como relator, e Felipe Gremelmaier (MDB).

De acordo com a presidente Tatiane, existem condições técnicas e legais para o prosseguimento da apuração. O relator Edi Carlos citou que há três pontos a serem analisados: autor, fato e fundamento. “As ações da comissão permanecem dentro de critérios adequados, dos pontos de vista técnicos e jurídicos”, observou o vereador Felipe.

Na última semana, a Polícia Civil indiciou Fantinel pelo crime de racismo. Entre outras declarações, Fantinel disse que a cultura do baiano era "viver na praia tocando tambor". Após a repercussão, o vereador desculpou-se, dizendo ter sofrido um "lapso mental".


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