Relatora do processo contra Chiquinho Brazão apresenta plano de trabalho ao Conselho de Ética
Na mesma reunião, os deputados federais podem votar os processos contra Fernanda Melchionna e Glauber Braga, do PSol
publicidade
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quarta-feira para analisar duas representações por quebra de decoro e o plano de trabalho da deputada Jack Rocha (PT-ES) para o processo contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). A reunião está marcada para às 11 horas. O local da reunião ainda não foi definido.
A Procuradoria-Geral da República acusa Brazão de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSol). O deputado está preso e nega as acusações.
Veja Também
- “Era proposta para ficar rico, aceitei sem saber quem era para matar”; leia a delação de Lessa
- Relator recomenda arquivamento de processo contra Fernanda Melchionna no Conselho de Ética
- Entenda os projetos discutidos na Câmara sobre o fim da delação premiada
O processo contra Brazão foi instaurado no dia 15 de maio, quando foi aberto o prazo de dez dias úteis para a apresentação, por escrito, da defesa de Chiquinho Brazão.
Fernanda e Braga
Os deputados também vão analisar os processos contra a deputada Fernanda Melchionna (PSol-RS) e o deputado Glauber Braga (PSol-RJ). Eles são acusados de quebra de decoro.
Na representação 2/24, o PL acusa Melchionna de ter ofendido a família do ex-presidente Bolsonaro em reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara.
O relator, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), no entanto, considerou que não houve quebra de decoro nas falas da parlamentar. Agora o parecer de Arcoverde precisa ser votado pelo conselho.
Já na representação 1/24, o PL acusa Glauber Braga de ter agredido fisicamente o colega Abilio Brunini (PL-MT) durante reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Braga alega que o empurrão dado em Brunini foi resultado de uma discussão acalorada e generalizada e não uma tentativa de agressão. O relator, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), ainda não apresentou seu parecer.