Republicanos declara voto contra a PEC do estouro e pede respeito ao teto

Republicanos declara voto contra a PEC do estouro e pede respeito ao teto

Partido diz que decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) já garante pagamento do Auxílio Brasil a R$ 600

R7

Plenário da Câmara dos Deputados

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O Republicanos anunciou nesta terça-feira que votará contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) do estouro, que abre espaço no Orçamento de 2023 para bancar promessas feitas pelo presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a campanha eleitoral.

A medida fura o teto de gastos, norma que atrela o crescimento das despesas da União à inflação do ano anterior, em quase R$ 200 bilhões para que o petista cumpra compromissos como manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, e pagar um acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos das famílias beneficiárias.

No entendimento do partido, a decisão proferida no domingo pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de definir que os recursos públicos para bancar o pagamento de um programa de renda mínima aos brasileiros podem ser mantidos fora da regra do teto de gastos já é suficiente para a manutenção do Auxílio Brasil a R$ 600.

Além disso, o Republicanos destacou que é importante respeitar a regra do teto de gastos. "A legenda entende que a continuidade do Auxílio Brasil ao lado da responsabilidade fiscal e crescimento econômico sustentável é ponto crucial de defesa de seus componentes. Portanto, faz-se necessário o posicionamento de fazer cumprir a legislação que regulamenta os gastos do governo federal", informou o partido, em nota.

De acordo com o Republicanos, "o objetivo da nossa defesa é criar um cenário que seja favorável à geração de emprego e renda, ponto basilar para o desenvolvimento humano e promoção da estabilidade econômica dos brasileiros". "É importante manter o equilíbrio entre despesas e receitas, bem como garantir um ambiente de negócios saudável, tornando o Brasil um país seguro para os investimentos vigentes e futuros."


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