Rodin: Justiça ouve testemunhas em ações de improbidades administrativas

Rodin: Justiça ouve testemunhas em ações de improbidades administrativas

Juiz federal ouviu cinco testemunhas arroladas pela defesa dos réus

Correio do Povo

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Nesta sexta-feira, a Justiça Federal de Santa Maria ouviu cinco testemunhas arroladas pela defesa dos réus em duas ações de improbidade administrativa originadas na chamada Operação Rodin. O juiz federal Loraci Flores de Lima conduziu a audiência, que teve também videoconferências realizadas com Porto Alegre.

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Flores de Lima optou por unificar os dois processos. O primeiro, ajuizado pelo Ministério Público Federal (MPF), conta com 52 réus, entre pessoas e empresas que supostamente estariam implicadas em um esquema de corrupção envolvendo o Detran/RS. Já a proposta pela Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (PGE/RS) tem dez acusados.

Ao todo, 14 depoentes, dos 19 agendados, desistiram. Até o momento, 40 testemunhas foram ouvidas em Uruguaiana (RS), Florianópolis (SC) e Recife (PE). Ainda há cartas precatórias a serem cumpridas antes da conclusão da fase de instrução processual.

Relembre

A Operação Rodin, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2007, investigou irregularidades ocorridas entre os anos de 2003 e 2007 em contratos firmados com a Fundação de Apoio à Tecnologia e à Ciência (Fatec) e a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae), vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para a realização dos exames teóricos e práticos de direção veicular para fins de expedição da Carteira Nacional de Habilitação. O Ministério Público Federal estimou que foram desviados R$ 90 milhões, em valor atualizado.

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