Sebastião Melo encaminha projeto de lei para passe livre nas eleições em Porto Alegre

Sebastião Melo encaminha projeto de lei para passe livre nas eleições em Porto Alegre

Tema foi motivo de polêmica e impasse judicial até a véspera do 1º turno das eleições

Correio do Povo

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O prefeito Sebastião Melo encaminhou à Câmara Municipal o projeto de lei que inclui a previsão de passe livre nas datas envolvendo eleições com voto obrigatório. Conforme a proposta, serão contemplados os dias de eleições majoritárias e proporcionais em níveis federal, estadual e municipal.

Melo reforçou que a intenção do governo, inicialmente, era definir gratuidade aos passageiros em vulnerabilidade social, mas em diálogo com os vereadores da base do governo foi definido o projeto pelo passe livre irrestrito. 

Na última quinta-feira, o prefeito e integrantes da gestão estiveram no Ministério Público para definir acordo e viabilizar a gratuidade à população de baixa renda, na construção que envolveu ainda Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público de Contas e a presidência da Câmara Municipal. Por decisão judicial, o dia 2 de outubro teve passe livre. 

Passe livre gerou polêmica até a véspera do 1º turno

O passe livre na Capital foi motivo de polêmica até a véspera do 1º turno das eleições. Por uma lei aprovada em dezembro de ano passado na Câmara de Vereadores, que reduziu o número de passe livres para o transporte público, o último domingo de eleições seria de não gratuidade nos ônibus. Contudo, na semana do pleito, o tema ganhou repercussão nas redes sociais e gerou manifestações de políticos. 

No dia 29, a prefeitura voltou atrás e optou pela aplicação do passe livre, mas com restrições. O passageiro deveria apresentar um documento ao cobrador, alegando que iria para a votação e que não tinha recursos financeiros para arcar com o valor.

Porém, no dia 30, atendendo a pedido da Defensoria Pública do Estado, a Justiça determinou o passe livre nos ônibus de Porto Alegre para todas as pessoas, incondicionado a exigências, nos dias de eleições.

A prefeitura de Porto Alegre recorreu e obteve, no mesmo dia, efeito-suspensivo sobre a decisão da Justiça. Somente na véspera do 1º turno a Defensoria Pública conseguiu reverter a liminar favorável ao Município de Porto Alegre e garantiu judicialmente a operação dos ônibus com sistema de passe livre sem restrições durante o domingo de eleições.


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