Veja as imagens do sobrevoo de Bolsonaro em Santa Catarina
Vistoria foi feita nas áreas mais atingidas pelo ciclone na Grande Florianópolis
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O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou as áreas mais atingidas pelo ciclone bomba em Florianópolis (SC) na manhã deste sábado. Nove pessoas morreram no estado e uma ainda está desaparecida depois das fortes chuvas.
Bolsonaro chegou a Florianópolis às 8h20min, no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, acompanhado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e pelo secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves.
Ele foi recepcionado pela vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reihner, já que o governador catarinense, Carlos Moisés (PSL), está em isolamento domiciliar por ter sido diagnosticado com a Covid-19.
Bolsonaro sendo recepcionado por vice-governadora | Foto: Palácio do Planalto / Divulgação / CP
Às 8h45min, o presidente embarcou no helicóptero Super Puma, da Força Aérea, para sobrevoar a cidade. A aeronave é mais espaçosa que o helicóptero presidencial. Também estavam a bordo deputados, senadores e a vice-governadora.
O roteiro dos locais observados por Bolsonaro foi definido com a participação da Secretaria Nacional da Defesa Civil. Inúmeras construções foram destalhas com a ventania e chuva forte.
Uma equipe fez o itinerário na sexta-feira e a visita se concentrou na região de Grande Florianópolis. Após o sobrevoo, que durou cerca de uma hora, Bolsonaro se reuniu com a equipe técnica da Defesa Civil catarinense para apresentação de um levantamento dos estragos.
Voo de Bolsonaro durou cerca de uma hora | Foto: Palácio do Planalto / Divulgação / CP
O ciclone bomba atingiu a região Sul do Brasil causando destruição e ao menos dez mortes (nove em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul) no dia 1º de julho.
Segundo a Defesa Civil de SC, mais de mil bombeiros militares participaram de ações de resgate e 380 viaturas foram empregadas nas mais de de 1,6 mil ocorrências registradas durante a passagem do ciclone bomba.
Prefeitos de cidades atingidas pelo ciclone também estiveram no saguão do aeroporto à espera do presidente. A expectativa é de Bolsonaro libere recursos para a construção das cidades atingidas.
As autoridades estimam que os prejuízos na cidade Governador Celso Ramos, por exemplo, alcançam R$ 200 milhões. O valor é mais que o dobro da arrecadação anual da cidade, que fica na região metropolitana da capital e arrecada algo em torno de R$ 90 milhões por ano.
Estabelecimentos foram duramente atingindos por passagem de ciclone | Foto: Palácio do Planalto / Divulgação / CP