Momento delicado do agro exige otimismo

Momento delicado do agro exige otimismo

Mais internacionalizada do que em anos anteriores, a 24ª Expodireto Cotrijal, que começa nesta segunda-feira, dia 4, não concentra suas apostas apenas na realização de negócios mas também na preparação do produtor para o futuro

Itamar Pelizzaro

Expodireto foca ações na qualificação do produtor

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A 24ª Expodireto Cotrijal será aberta nesta segunda-feira (4) com expectativa de superar os números da edição passada e pauta ampla e complexa, que dialoga com economia, agronomia e política. Em uma área estruturada de 131,2 hectares em Não-Me-Toque, tomada por cerca de 500 expositores, o produtor rural poderá conhecer tendências para produção vegetal e animal, lançamentos de máquinas, agroindústria familiar, novidades em pesquisa e serviços, além da abordagem em fóruns e seminários de temas do agronegócio. “Vamos trabalhar muito em cima da questão dos juros, das águas e irrigação, de logística e em temas importantes como recursos para o custeio da safra de inverno e as questões de seguro agrícola e Proagro, pontos que precisam ser equacionados e discutidos”, projeta o presidente da Cotrijal, Nei César Manica. “A expectativa é muito positiva. Acreditamos que deverá ser a maior e melhor Expodireto já realizada até os dias de hoje”, aposta.

A feira ocorre em um momento de estimativa de uma boa safra de verão, após dois anos de estiagens e perdas agrícolas. No ciclo atual, o produtor torce por uma reação do mercado para melhorar a remuneração dos grãos, que registraram quedas bruscas em commodities como a soja e o milho. O segmento espera confirmar uma boa colheita, beneficiada pelo clima e pelos esforços dos agricultores em buscar conhecimento e tecnologias para aumentar a produção. “A média de produtividade na região de atuação da Cotrijal é muito superior à média do Rio Grande do Sul e à do Brasil. Isso mostra que a Expodireto, nestes 23 anos, contribuiu muito para isso acontecer”, diz Manica.

O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, reforça o caráter internacional da feira e sua força para dinamizar ainda mais a economia regional neste período, com hotéis lotados nas principais cidades ao redor do parque de exposições. “Mesmo que o produtor não faça aquisições de máquina ou equipamento, ele pode sair daqui com oportunidades de informação, conhecimento e negócios”, afirma.

Com o tema “Lugar de quem planta o futuro’’, a Expodireto se posiciona como o segundo lar daqueles que se dedicam aos negócios da terra. Para o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, a Expodireto é hoje a melhor feira agrícola do Brasil, em qualidade, tecnologia, serviços, vendas e comercialização. “Mas também em representação política do cooperativismo”, destaca. A Ocergs renovou este ano a Casa do Cooperativismo no parque da Expodireto, com olhar apurado para a eficiência do segmento em gestão de negócios, profissionalização e as relações com os associados, além das pontes com o mundo político. “O trabalho tem que avançar nisso, e a eficiência tem de caminhar para esta visão de crescimento de futuro, criando espaço para que os jovens possam participar cada vez mais”, completa.

O presidente da Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, elogia os atributos da Expodireto Cotrijal de evidenciar as novidades tecnológicas da agricultura moderna e ressalta que, além de custos de produção e rentabilidade, o setor tem a tarefa de desfazer “amarras burocráticas” para avançar em áreas como a reservação de água para irrigação. “Continuamos com grandes e graves problemas no Rio Grande do Sul”, resume Gedeão. O setor produtivo defende a flexibilização da legislação ambiental para armazenagem de água e estruturação de sistemas de irrigação que garantam estabilidade à produção. “Temos previsão de La Niña para 2024 e, no entanto, estamos onde estávamos anos atrás. Continuamos cometendo o crime de deixar salgar a água”, diz Pereira, em referência ao escorrimento da água da chuva até o oceano sem aproveitamento. Para permitir a intervenção em APPs, tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei do deputado delegado Zucco para permitir a construção de açudes e barragens em APPs, dando função social às áreas. O projeto foi levado à votação, retirado e aguarda definição da nova data para ser submetido ao plenário.

O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, reforça a inquietude dos agricultores. “O momento do agro é muito delicado. A renda derreteu”, diz, recordando a alta de custos de produção durante a pandemia, as estiagens que destruíram a produção nos anos recentes e o bom potencial produtivo deste ciclo de verão diante do recuo de preços. “Com exceção da soja, que está a 40% menos, o restante está 50% menos, com trigo a quase 50% abaixo e milho preço mais de 50% abaixo do que na mesma data do ano passado”, compara. Pires pontua que o agricultor segue pressionado por desembolsos com mão de obra e maquinário, apesar da baixa dos custos de produção. É um contexto mundial e, de certa forma, estamos reféns da produtividade”, avalia. O cooperativista salienta a resiliência do homem do campo frente ao cenário adverso. “O produtor não é uma loja que fecha ou indústria que para de produzir. Ele não pode parar de plantar. Mesmo com perspectiva negativa, temos que apertar o cinto e plantar. Até onde vamos conseguir ir é um desafio”, finaliza.

Um dos destaques desta edição da Expodireto Cotrijal é a ampliação de iniciativas na área internacional, com espaço maior e estandes de diversos países. “Destaco a presença chinesa, fruto também de missões que realizamos à China em 2023, prospectando negócios e empresas para investirem no RS”, antecipa o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec) do Estado, Ernani Polo. O secretário ressalta que debates sobre energias renováveis e transformação energética são prioridades para o governo estadual.

Inovação tecnológica na área de máquinas

Adubadora unport | Foto: Jacto/Divulgação/CP

Indústrias do Rio Grande do Sul, que respondem por 60% das máquinas agrícolas fabricadas no país, acreditam na recuperação das vendas durante a Expodireto Cotrijal, que oferecerá ao produtor oportunidades de investimentos

A indústria de máquinas e implementos agrícolas vai reafirmar na Expodireto Cotrijal deste ano sua vocação para a inovação tecnológica, contando que as perspectivas de uma boa safra de verão no Rio Grande do Sul dê ânimo aos agricultores e influencie na decisão de novas aquisições. Embora o segmento tenha amargado queda de 15% geral nas vendas nacionais no ano passado, a indústria oferece soluções para diferentes culturas e escalas de produção, que são a chave para melhorar produção e produtividade.

O Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Simers) aposta na demanda que deve ser gerada com o programa Nova Indústria Brasil, do governo federal, que pretende aumentar de 18% para 70% o índice de mecanização na agricultura familiar – com a exigência de que pelo menos 95% das máquinas adquiridas, em sua maioria de pequeno porte, sejam de fabricação nacional. “Essa demanda vai fortalecer o setor. Alcançar 70% de industrialização nas pequenas propriedades pode parecer ousado, mas é plenamente possível”, avalia o presidente do Simers, Claudio Bier.

O empresário diz que a Expodireto Cotrijal é uma oportunidade para o produtor voltar a investir. “Vínhamos de dois ou três anos muito bons, mas o ano passado foi realmente difícil, agora precisamos que os juros estejam mais acessíveis”, reforça o dirigente.
Entre as empresas expositoras, a Jacto vai mostrar itens para plantio, adubação, pulverização, agricultura de precisão e serviços digitais. A companhia apresenta a adubadora Uniport 8030 NPK, em novo design com motor dianteiro, reservatório para 8 mil quilos, cabine mais ampla e novo chassi que proporciona melhor distribuição de peso e maior curso de suspensão. A máquina traz soluções que possibilitam precisão na dosagem, facilidade de regulagem e faixas de aplicação maiores e mais uniformes. Entre as tecnologias embarcadas, estão o controle duplo de taxa variável para maior eficiência no uso de insumos, controle automático de 12 seções para menor sobreposição e até 15% de economia em fertilizantes, e controle de bordadura que minimiza a aplicação de fertilizantes em áreas não desejadas como os carreadores.

A empresa lança também a plantadeira Lumina 300, com 16 ou 18 linhas, reservatório central para 5,1 mil litros e sistema de pulverização do sulco de plantio com 900 litros de capacidade e totalmente integrado, eliminando adaptações e riscos de quebras. O implemento pode ser equipado com sulcadores tipos discos duplos desencontrados ou haste para fertilizantes. A plantadeira é tratorizada e autotransportável, estando pronta para o transporte com 3,2 metros de largura. “Estes dois grandes lançamentos chegam para atender à demanda dos produtores rurais por soluções que tornem o trabalho no campo mais prático, rápido e sustentável”, comenta o presidente da Jacto, Fernando Gonçalves.

A sul-coreana LS Tractor vai expor na feira a nova série de tratores MT7, que completa seu portfólio de tratores com foco nas atividades do segmento da citricultura, cuja cultura tem pomares em diferentes regiões. “Os novos tratores MT7.80f e MT7.90f trazem uma série de novidades com o objetivo de oferecer ao mercado uma melhor eficiência operacional e redução no consumo de combustível”, diz o gerente de marketing e produto da fabricante, Astor Kilpp. Os tratores trazem aperfeiçoamentos indicados pelos produtores brasileiros.

A nova série foi projetada para entregar mais torque (força), com motores Perkins de quatro cilindros com 80cv e 93cv, tecnologia MAR1/Tier3, com características de baixo ruído e menor vibração. “É muita força em um modelo compacto”, assinala Kilpp. A LS Tractor informa que as máquinas têm 16% mais torque de motor em relação aos concorrentes, 43% mais reserva de torque e 19% a mais de potência na tomada de força. O gerente ressalta que as características propiciam excelente relação de consumo. Os dois modelos são equipados com um moderno projeto de Transmissão LS que entrega 20 opções de velocidades a frente e 20 a ré(20x20), e com a reversão Synchro Shuttle oferece muita agilidade nas manobras e o super redutor Creeper, permite trabalhos específicos com implementos que necessitam uma velocidade abaixo de 1km/hora no seu deslocamento.

Recorde de expositores na agricultura familiar

Espaços do pavilhão que abriga as agroindústrias no Parque de Exposições da Cotrijal, em Não-Me-Toque, foram redimensionados para receber 229 empreendimentos oriundos de 100 municípios do Rio Grande do Sul

A 24ª Expodireto Cotrijal vai contemplar mais expositores dentro dos 192 estandes do Pavilhão da Agricultura Familiar. Serão 229 empreendimentos de 100 municípios do Rio Grande do Sul (no ano passado o total de expositores foi de 220). Mais do que espaço para divulgação, contatos e vendas, a presença no pavilhão abre oportunidades para agroindústrias de embutidos, laticínios, panificados, bebidas, doces, produtores de plantas e flores e artesanato indígena.

“A Expodireto Cotrijal tem papel fundamental na lapidação e na qualificação dos empreendimentos. Percebe-se que todos que participam vão aprendendo, aperfeiçoando produtos e embalagens e ampliando os contatos”, analisa o assessor de Política Agrícola e Agroindústrias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Jocimar Rabaioli.

Para o coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf/RS), Douglas Cenci, a feira é uma vitrine para mostrar o melhor da diversidade de produção e de agroindustrialização. “Aquilo que a gente expõe, olhando nos olhos do consumidor, vem de gerações sendo aperfeiçoado, com receitas herdadas e uma cultura de produção que vai do plantio do grão do trigo que vira pão ao conjunto de produtos, de artesanato a alimentos”, afirma. Entre as agroindústrias assistidas pela Emater/RS-Ascar, 47 estarão na Expodireto pela primeira vez.

"O público reconhece os atrativos do evento. Prova disso é o grande comparecimento em 2023, quando 320,5 mil pessoas estiveram no parque", aponta o secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Ronaldo Santini. No ano passado, as vendas da agricultura familiar foram de R$ 2,57 milhões.

Carne na lata resgata memórias afetivas

Família Coldebela e Bisolo vão apresentar na Expodireto a carne de porco em lata, conservada na banha | Foto: arquivo pessoal/cp

A agroindústria Embutidos Nostra Família vai apresentar na Expodireto Cotrijal um produto que, mais do que conquistar pelo estômago, deve cativar clientes pela lembrança da gastronomia dos antepassados. O empreendimento das famílias Bisolo e Coldebella, de Frederico Westphalen, está lançando a carne na lata conservada na banha, uma embalagem com 90 gramas de proteína suína temperada e frita. “Sempre ouvimos falar da tal carne na lata, de como era gostosa, do sabor e da memória afetiva que as pessoas tinham ao falar. Estamos resgatando as tradições dos nossos pais e avós”, conta a sócia-proprietária Andrieli Coldebella. A família viu na televisão uma reportagem sobre o produto agora gourmetizado e apostou no projeto.

Os empreendedores buscaram recursos bancários, da poupança e na renda da propriedade de 15 hectares, onde a produção mensal chega a 10 toneladas de salame, copa, banha, torresmo, xixo, copa, morcela e carne temperada.

Família Furlanetto estreia com noz-pecã

Família Furlanetto passou a processar a noz pecã e abandonou atividade leiteira | Foto: Arquivo Pessoal/CP

Os Furlanetto vão estrear na Expodireto Cotrijal deste ano com os frutos de um novo negócio. A família produzia leite e sofria com limitações para expandir a propriedade de 12 hectares, que fica cercada pela área urbana de Anta Gorda, além das dificuldades que solaparam a competitividade do setor leiteiro. “Essa é uma das questões que acabou nos levando para a escolha da produção de noz-pecã aqui em Anta Gorda, um dos polos nacionais de produção. Já estamos inseridos na cultura há bastante tempo”, diz Maria Tereza, filha de Marilene e José Ademar e irmã de Letícia. Maria Tereza se formou em Zootecnia, e Letícia, em Design.

Terceira geração da família nas terras, ambas já pensavam em empreender no local e fazer algo diferente. “A gente trabalhava com nogueiras havia bastante tempo e entregava as nozes para atravessadores e outros compradores, sem processar nada”, lembra a zootecnista. Nesta Expodireto levarão nozes in natura e processadas, nas versões torrada, caramelizada e agridoce.

Emater exibe ações em 17 parcelas

Emater terá exposição de manejo e criação de abelhas sem ferrão | Foto: Fernando Dias/Seapi/Divulgação

A agricultura de baixo carbono estará no centro dos trabalhos da Emater/RS-Ascar durante a Expodireto Cotrijal. A empresa de assistência técnica e extensão rural abordará o tema de forma transversal em seus 17 espaços temáticos, distribuídos em uma área de 1,3 hectare, com foco especial em assuntos relevantes para a agricultura familiar e locais para descanso, aprendizado e troca de experiências. A Emater/RS-Ascar fornecerá em seus espaços temáticos informações técnicas sobre bovinocultura leiteira, cooperativismo e agroindústria familiar, alimentação e segurança alimentar, florestas comerciais, horticultura, horto de plantas bioativas, irrigação, tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, solos, manejo de culturas, energia fotovoltaica, piscicultura, secagem e armazenagem de grãos, meliponicultura e apicultura e turismo rural.

A programação na Casa da Família Rural inclui, no dia 5, às 8h, a apresentação da estimativa final da safra de verão 2023/2024. No dia 6, ocorrerá o 4º Encontro com Prefeitos, em parceria com a Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs). No dia 7, será lançado o projeto ABC+Emater/RS – Desenvolvimento rural e agricultura de baixo carbono.
No manejo de doenças da soja, os extensionistas vão demonstrar o efeito da combinação de fungicidas protetores e biológicos para potencializar o controle da ferrugem asiática da soja, esporo que neste ano está mais presente nas lavouras devido à umidade.

Senar oferta oficina em uso de defensivos

Senar oferece oficina de aplicação de defensivos | Foto: Senar/RS/Divulgação

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) promoverá oficinas em seu estande na Expodireto Cotrijal contemplando diferentes fases da produção agrícola, em parcerias com empresas do setor. "A participação do Senar na Expodireto é uma excelente vitrine para o trabalho que desenvolvemos de promover educação e bem-estar social para pessoas do campo, fomentando o desenvolvimento sustentável e incentivando atividades de agricultura e pecuária com boas práticas visando maior produtividade e rentabilidade”, afirma o superintendente, Eduardo Condorelli.

Uma das oficinas envolve a tecnologia de aplicação de defensivos. Em ambiente criado em parceria com a empresa TeeJet, serão difundidos conhecimentos técnicos para a aplicação correta, segura e responsável de produtos. O objetivo é qualificar pessoal para as atividades em culturas de grãos, seguindo recomendações técnicas e preceitos de segurança, considerando aspectos socioculturais, econômicos e ambientais. A aplicação incorreta de agroquímicos pode prejudicar o desenvolvimento e a produtividade das culturas, assim como afetar áreas vizinhas, pelo risco de deriva dos produtos afetando áreas de produção vizinhas e ambiente, além de perda de produto e eficiência na pulverização. A oficina ocorre em uma sala fechada escura, com laser que mostra as partículas dos defensivos.

SERVIÇO

A 24ª edição da Expodireto Cotrijal acontece de 4 a 8 de março, em Não-Me-Toque. Os 130 hectares do Parque de Exposições da Cotrijal podem receber mais de 300 mil visitantes e abrigam, nesta edição, em torno de 500 expositores, com entrada franca. Confira abaixo o que você precisa saber sobre o evento.
Preços, horários e recomendações
A feira abre os portões para os visitantes às 8h e segue aberta até as 18h. Não é cobrado ingresso para entrar no parque.
O estacionamento, para carros e motos, custa R$ 45 por dia, ou R$ 200 para ter passe livre durante toda a semana.
O valor médio do almoço divulgado pela organização fica em torno de R$ 48.
Como a feira ocorre no verão, a organização recomenda o uso de protetor solar, roupas leves que permitam a transpiração do corpo e o uso de alguma proteção contra o sol na cabeça, como chapéus ou bonés.
Como chegar
O parque de eventos fica no km 24 da RS 142, em Não-Me-Toque/RS.
Como se localizar dentro do parque

A organização da Expodireto Cotrijal disponibiliza o mapa abaixo para ajudar os visitantes a se localizarem dentro do parque.

Mapa da Expodireto 2024 | Foto: Reprodução/CP

Atrações
O destaque da 24ª edição da Expodireto Cotrijal fica por conta da presença maciça de delegações estrangeiras, com especial atenção para a China, principal compradora dos produtos agrícolas gaúchos. Além da China, delegações de países como Alemanha, Argentina, Nigéria, Gana, França, Bolívia, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Rússia, Estados Unidos, Itália, Israel, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Panamá e Peru também marcarão presença. Com o tema "Lugar de quem planta o futuro", a feira destaca a importância dos produtores na construção da prosperidade para o país.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895