Expointer: novos dados agropecuários integram Mapeamento de Áreas Atingidas no RS

Expointer: novos dados agropecuários integram Mapeamento de Áreas Atingidas no RS

Inclusão de novos dados agropecuários no Mapa Único do Plano Rio Grande foi apresentado na Expointer

Correio do Povo

Novo cruzamento de dados disponível no mapa também foi detalhado

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O Mapa Único do Plano Rio Grande (MUP RS), desenvolvido pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) e pelo Departamento de Planejamento Governamental (Deplan), mapeou 877,7 mil pessoas e 489,3 mil endereços atingidos, além de 100,7 mil CNPJs afetados. Dentre as áreas rurais, Santa Vitória do Palmar foi o município com a maior extensão de imóveis impactados, totalizando 890 km².

Com a inclusão de novos dados agropecuários, o sistema oferece uma visão detalhada dos danos causados pelas enchentes e permite a aplicação mais ágil e precisa de políticas públicas para mitigar os impactos. As ações emergenciais, como o Volta Por Cima e o SOS PIX Rio Grande do Sul, já beneficiaram mais de 300 mil pessoas, com um investimento superior a R$ 300 milhões.

MUP RS foi tema de painel

O MUP RS foi tema de um dos painéis apresentados pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), durante a Expointer. O encontro, mediado pela diretora-geral da pasta, Sonia Saconi, teve a participação da titular da SPGG, Danielle Calazans, do diretor do Departamento de Planejamento Governamental (Deplan), Henrique Gomes Acosta, do diretor do Departamento de Economia e Estatística (DEE), Pedro Tonon Zuanazzi, e da chefe da Divisão de Análise de Políticas Sociais do DEE, Mariana Lisboa.

Desenvolvido pelo DEE e pelo Deplan, o MUP RS é o sistema único e integrado do mapeamento das Áreas Diretamente Atingidas (ADAs) pelos eventos meteorológicos de abril e maio. Na ocasião, a SPGG apresentou ainda um novo cruzamento de dados disponível no MUP RS, com informações da agropecuária retiradas do Cadastro Ambiental Rural, do Censo Demográfico e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

As ações fazem parte do Plano Rio Grande, programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica. “Com o mapa, conseguimos ter uma visão detalhada de como as chuvas atingiram o Estado. Isso permitiu a rápida entrega de políticas públicas para os cidadãos mais necessitados, por meio do cruzamento de dados. A plataforma é um exemplo de como a tecnologia pode ser desenvolvida dentro do governo em prol da sociedade”, destacou Danielle.

Novas políticas públicas

“Todo o trabalho que fizemos com o mapa foi para que as políticas públicas pudessem ser aplicadas de forma mais ágil e tempestiva. Os programas sociais de transferência de renda, o Volta Por Cima e o SOS PIX Rio Grande do Sul, já beneficiaram mais de 300 mil pessoas, com recurso superior a R$ 300 milhões. Entre a concepção do PIX RS e o dia em que o valor estava caindo na conta dos cidadãos passaram-se apenas sete dias”, disse Danielle.

Em relação à base de dados da agropecuária, o sistema permitiu a identificação de imóveis rurais dentro da área diretamente atingida pelas cheias, assim como a identificação por satélite das áreas plantadas de arroz e soja de 2023, também afetadas pelas inundações.

“Com os novos dados da agropecuária, temos uma nova dimensão para identificar municípios afetados. Por exemplo, Santa Vitória do Palmar é o município com a maior área de imóveis rurais atingidos, com 890 km2”, explicou Zuanazzi.

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