Secretário nacional ouve demandas de setores de proteína animal e arroz

Secretário nacional ouve demandas de setores de proteína animal e arroz

Neri Geller conversou com entidades na quarta-feira em Porto Alegre

Correio do Povo

Encontro ocorreu na sede da Secretaria da Agricultura, na Capital

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O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Neri Geller, visitou o Estado na quarta-feira para colher demandas de representantes das cadeias do arroz e da proteína animal. O encontro ocorreu na quarta-feira, na Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em Porto Alegre. “O governo federal vai voltar a implementar políticas de crédito mais fácil ao produtor, de acesso mais diversificado às linhas de crédito, entre elas a possibilidade do dólar em custeio, captação no mercado internacional através das cooperativas de crédito e também, eventualmente, reduzir custeio e investimento que são programas do Plano Safra”, disse Geller.

Entre os principais pontos, o setor de proteína animal destacou a necessidade de abertura de novos mercados, o fomento à produção de milho no Estado e políticas de reservação de água e irrigação. “Temos um Rio Grande do Sul com grandes dificuldades em relação ao clima, com três anos de estiagem e um segundo semestre extremamente complicado, mas precisamos buscar novas soluções e resgatar o destaque de produção que o Estado sempre teve”, disse o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber.

O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, falou sobre a profissionalização da atividade e o protagonismo na produção nacional do grão. “Quase a metade dos municípios gaúchos depende, na sua economia, do arroz. Na questão social, o arroz emprega um funcionário para cada cinquenta hectares, em média, enquanto a soja emprega um para 200 hectares, fora o entorno, com o supermercado, o posto de gasolina e toda a rede do comércio que abastece o setor arrozeiro”, destacou.

O diretor executivo do Sindicato da Indústria do Arroz no Estado do Rio Grande do Sul (Sindarroz), Tiago Barata, falou da preocupação do segmento com a portaria nº 644, publicada pelo Mapa na segunda-feira, aumentando a taxa de classificação dos produtos de origem vegetal. “Isto deve repercutir nos preços ao consumidor”, destacou Barata. O secretário Geller disse que iria verificar a situação e destacou ações e desafios do governo federal.

Também estiveram na reunião o titular da Seapi, Giovani Feltes, representantes de entidades como Emater, Irga, Fetag, Farsul e Conab.

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