A força coletiva em prol da leitura

Nesta sexta-feira, teve início mais uma Feira do Livro de Porto Alegre na sua septuagésima edição, chegando a um número emblemático num evento já consagrado na Capital, no Estado, no país e no mundo. Afinal, trata-se, segundo se costuma dizer, da maior feira de livros a céu aberto da América Latina, algo que orgulha os porto-alegrenses e os gaúchos. O evento de abertura contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, representando o presidente Lula; do prefeito Sebastião Melo e outras autoridades municipais; e da secretária da Cultura do RS, Beatriz Araujo, representando o governador Eduardo Leite; bem como de outras autoridades estaduais. Fizeram-se presentes também muitos escritores, livreiros, ativistas culturais e público interessado, que lotou as dependências do pavilhão da atividade de inauguração.

Sem dúvida, esta é uma das edições mais significativas da Feira, pois ocorre num lugar que foi tomado pelas águas no mês de maio. Sua realização indica a força da coletividade em retomar o espaço para que novamente ele fosse palco de atividades culturais. A relevância da leitura e sua importância para a sociedade estão sendo reiteradas nessa área tão representativa da nossa história, a Praça da Alfândega, por onde já circularam vates e escritores do porte de Mario Quintana e Erico Verissimo e que hoje serve de cenário para estimular nas novas gerações o hábito de ler. As opções são muitas, com obras novas e novidades, assim como com balaios onde os livros usados até novos podem ser adquiridos para fornecer novas aventuras aos seus leitores. Também o poder público se faz presente, a exemplo do estande da Assembleia Legislativa e da Livraria do Senado.

Organizada pela Câmara Rio-Grandense do Livro e com o apoio do governo federal, estados e municípios, incluindo nesse rol os patrocinadores, a Feira segue até 20 de novembro. Todos estão convidados a visitá-la e a desfrutar da magia dos livros, uma mídia que resiste ao tempo e se reafirma como fonte do saber.