A situação no Internacional atingiu um ponto dramático.
O clube não pode ir até o final do Brasileirão nesse sofrimento.
É imperativo que se faça alguma coisa.
Muitas vezes, em momentos de grande crise nos grandes clubes de futebol, buscava-se uma injeção de ânimo nos jogadores através do afastamento do vice de futebol.
Contudo, essa solução é obsoleta, pois o vice de futebol não tem mais o poder que tinha antigamente.
A recente derrota por 1 a 0 para o Bahia foi um resultado muito emblemático.
O problema crucial reside na apatia dos jogadores, notada principalmente no segundo tempo.
O Internacional está, inegavelmente, apático.
Se a direção afirma os salários e acordos financeiros estão sendo cumpridos então a causa dessa prostração precisa ser outra.
Minha tese é que a raiz do problema da apatia reside na forma como o clube geriu seu planejamento.
O Internacional começou a desmontar o time no segundo semestre.
O jogador de futebol, ao perceber o desmonte, questiona a sua permanência e o propósito de seu esforço: "o que eu tô fazendo aqui?".
O final da temporada, na verdade, deveria ser um momento de manutenção do time, de tentar encaixar ainda mais as peças para vislumbrar resultados futuros.
No entanto, o Internacional "foi desmontando".
Essa é uma crítica severa à gestão atual, que já está na sua quinta temporada e, portanto, "já deveria saber como é que se faz" para evitar essa situação.
A situação do Inter é dramática, e alguma atitude precisa ser tomada para reverter esse quadro de sofrimento e apatia.
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