Hiltor Mombach

Uma tese sobre a apatia do Inter na reta final do Brasileirão

Situação do Colorado na tabela atingiu um ponto dramático

Inter perdeu para o Bahia em Salvador
Inter perdeu para o Bahia em Salvador Foto : Rafael Rodrigues / EC Bahia

A situação no Internacional atingiu um ponto dramático.

O clube não pode ir até o final do Brasileirão nesse sofrimento.

É imperativo que se faça alguma coisa.

Muitas vezes, em momentos de grande crise nos grandes clubes de futebol, buscava-se uma injeção de ânimo nos jogadores através do afastamento do vice de futebol.

Contudo, essa solução é obsoleta, pois o vice de futebol não tem mais o poder que tinha antigamente.

A recente derrota por 1 a 0 para o Bahia foi um resultado muito emblemático.

O problema crucial reside na apatia dos jogadores, notada principalmente no segundo tempo.

O Internacional está, inegavelmente, apático.

Se a direção afirma os salários e acordos financeiros estão sendo cumpridos então a causa dessa prostração precisa ser outra.

Minha tese é que a raiz do problema da apatia reside na forma como o clube geriu seu planejamento.

O Internacional começou a desmontar o time no segundo semestre.

O jogador de futebol, ao perceber o desmonte, questiona a sua permanência e o propósito de seu esforço: "o que eu tô fazendo aqui?".

O final da temporada, na verdade, deveria ser um momento de manutenção do time, de tentar encaixar ainda mais as peças para vislumbrar resultados futuros.

No entanto, o Internacional "foi desmontando".

Essa é uma crítica severa à gestão atual, que já está na sua quinta temporada e, portanto, "já deveria saber como é que se faz" para evitar essa situação.

A situação do Inter é dramática, e alguma atitude precisa ser tomada para reverter esse quadro de sofrimento e apatia.

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