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Sem medo de mexer, Ramón Díaz pode promover novas mudanças no Inter contra o Fluminense

Com elenco desfalcado, mas reforçado por retornos importantes, técnico argentino volta a encarar o desafio de adaptar o time às circunstâncias

Ramón Díaz não tem receio de alterar o esquema quando as circunstâncias não são favoráveis
Ramón Díaz não tem receio de alterar o esquema quando as circunstâncias não são favoráveis Foto : RICARDO DUARTE / INTER / CP

Ramón Díaz chegou ao Inter com uma característica bem conhecida por quem acompanhou suas passagens por Vasco da Gama e Corinthians: a de não ter medo de mexer no time. O treinador argentino costuma ajustar o esquema tático conforme as circunstâncias, mesmo que isso implique mudar peças e funções de jogadores. E neste sábado, diante do Fluminense, no Maracanã, o comandante colorado pode recorrer mais uma vez a essa versatilidade.

Com uma série de desfalques e algumas boas notícias, Ramón ainda não definiu a formação que mandará a campo. As dúvidas começam na defesa. O treinador não poderá contar com Bernabei e o jovem Alisson, suas principais opções para a lateral esquerda. A tendência é que Victor Gabriel seja deslocado para o setor. A decisão, no entanto, passa por uma escolha estratégica: o argentino pode desmanchar o esquema com três zagueiros ou mantê-lo, escalando Clayton Sampaio entre os titulares. Na lateral direita, outra indefinição. Alan Benítez e Bruno Gomes disputam posição, e a decisão final deve sair apenas momentos antes da partida.

O ataque também está em aberto. Recuperado de uma lombalgia, Alan Patrick deve começar o jogo e voltar a ser o principal articulador da equipe. Ao seu lado, Carbonero está confirmado. Já a principal dúvida está na referência ofensiva: Ramón Díaz ainda avalia se mantém Borré, jogador que recebe elogios constantes do técnico nas entrevistas, ou se aposta em Vitinho, que vem se mostrando mais efetivo nas últimas partidas.

Desde que assumiu o comando colorado, Ramón Díaz tem alternado esquemas. Começou apostando em um 4-4-2 com losango no meio-campo, depois recuou uma linha e implementou uma formação com três zagueiros, estratégia que foi determinante na vitória sobre o Botafogo, no Beira-Rio, a primeira sob sua direção. A segunda vitória veio sobre o Sport, também com ajustes pontuais no sistema tático.

Agora, diante do Fluminense, o treinador volta a lidar com a necessidade de encontrar soluções.

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