Reformulação da Agergs deve sair do papel após recesso
Falhas nos serviços prestados pelas companhias de energia elétrica após temporal de terça-feira foi o estopim para iniciativa
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O colapso nos serviços de energia elétrica, especialmente CEEE Equatorial e RGE, que ainda registram clientes com problemas no fornecimento, fez com que o governo do Estado trouxesse à tona novamente o movimento para reestruturação da Agergs.
Pioneira no país, a agência gaúcha é responsável pela fiscalização dos serviços concedidos. Porém, voltou a ser alvo de críticas em função da demora no restabelecimento da energia, que deixou milhares de clientes sem luz por dias após um temporal. Em agosto do ano passado, o governador Eduardo Leite (PSDB) já havia tocado no tema. Porém, o assunto seguia em discussão no Piratini. Com o episódio climático recente e diante da perspectiva de que eles serão cada vez mais frequentes, o projeto recebeu data e deve chegar à Assembleia Legislativa após o recesso.
É fundamental, especialmente diante das recentes privatizações, uma agência com condições de fiscalizar (que é o seu trabalho) e, enfim, dar uma resposta à população e romper o ciclo do empurra-empurra.
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Em tempo 1: importante destacar a ação de Eduardo Leite de, no sábado, ir visitar as empresas de energia elétrica e acompanhar a prestação de serviço. Porém, poderia ter ido antes.
Em tempo 2: sim, o evento climático que ocorreu em Porto Alegre e na região Metropolitana foi muito severo. Mas as reclamações, em sua maioria, são pela prestação do serviço. Inclusive, serviço esse que é pago.
Em tempo 3: esse episódio deixou claro que a disputa pela prefeitura de Porto Alegre já começou e não promete ser tranquila. Ao contrário.