Com discurso relativista e sequência de empates, Renato vive momento de maior contestação no Grêmio
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Com discurso relativista e sequência de empates, Renato vive momento de maior contestação no Grêmio

Time tem apenas uma vitória em sete jogos no Brasileirão, e escolhas do treinador são fortemente questionadas por torcedores nas redes sociais

Rafael Peruzzo

Péssima campanha no início do Campeonato Brasileiro é o reflexo de um time que não vem encontrando soluções para vencer as partidas

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Às vésperas de completar quatro anos no comando técnico, em sua terceira passagem pelo Grêmio, Renato Portaluppi enfrenta o pior momento no cargo. A péssima campanha no início do Campeonato Brasileiro é o reflexo de um time que não vem encontrando soluções para vencer as partidas – o calendário já soma um mês sem um triunfo tricolor. A crise técnica da equipe, combinada com o discurso ameno e relativista do próprio treinador e também da direção, causa indignação em grande parte da torcida gremista.

As justificativas para a queda vertiginosa de desempenho se repetem a cada resultado ruim. “No Grêmio não existe crise, apenas crise de ganhar muitos títulos”. “Uma hora a bola vai entrar e tudo volta ao normal”. “Não me preocupa o início, daqui a pouco o Grêmio volta a vencer”. As frases são das mais recentes entrevistas coletivas de Renato, após a derrota para o Sport, na Arena, e o empate com o Atlético Goianiense, no domingo. Para muitos, um discurso externo que tem como objetivo blindar o grupo de jogadores.

Internamente, nos bastidores, há informações que apontam para uma cobrança maior a partir de agora. Antes das últimas partidas, o treinador havia demonstrado uma insatisfação com a tabela do clube nas rodadas iniciais. Segundo ele, o Grêmio só havia enfrentado “pedreiras”. Porém, mesmo com os confrontos contra equipes teoricamente mais frágeis, o time não venceu.

“Assim que decolarmos com duas, três vitórias, voltaremos a ficar no andar de cima”, declarou o vice de futebol, Paulo Luz, depois do empate de domingo. “Estamos trocando o pneu com o avião voando” foi a curiosa analogia do dirigente em referência ao fato de ter jogadores saindo e outros chegando. Mas a aeronave está em turbulência.

“No Campeonato Brasileiro é assim mesmo, muitos clubes disparam e quem sempre chega é o Grêmio”, afirmou Renato. A repercussão entre os torcedores nas redes sociais foi bastante negativa. Diretoria e comissão técnica, desde 2016, jamais sofreram tamanha contestação. O Grêmio tem apenas uma vitória em sete jogos no Brasileirão. As atuações deixam a desejar.

Na sexta-feira, o presidente Romildo Bolzan Júnior decidiu rescindir o contrato do meia Thiago Neves. Não estão descartadas mudanças no departamento de futebol do clube. A troca no comando técnico, neste momento, não está sendo cogitada, mas pode haver alteração em membros da comissão técnica. Bolzan esteve com a delegação em Goiânia, onde o Grêmio empatou com o Atlético-GO.

Em outras oportunidades, como em 2019, quando o Grêmio tinha somente um ponto em três jogos na Libertadores e corria o risco de eliminação na fase de grupos, Renato conseguiu dar a volta por cima. Fez alterações no time, e a resposta veio.


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