.jpeg?f=4x3&q=0.9&w=900&$p$f$q$w=621f266 "Quase todas as vítimas do acidente de 2024 estudavam no Colégio Pelotense")
Para este dia 20 de outubro, data de um ano do acidente que vitimou sete atletas e o idealizador do Remar para o Futuro, uma série de homenagens deve acontecer em Pelotas. O projeto programou uma cerimônia para as 16h. A maioria dos jovens que estava na van naquela noite era estudante do Colégio Municipal Pelotense, o maior do município. A escola fechou durante toda a semana e suspendeu a programação de aniversário – na sexta-feira, dia 24, o Pelotense completa 123 anos.
A diretora Graciane Pereira lembra que a escola prestou homenagem ao Remar com um banner, que posteriormente foi entregue ao projeto. “Também fizemos um álbum com imagens e mensagens dos colegas, que mantemos bem guardado no museu da escola”, relata. Ela observa que a ligação com o Remar é muito forte. “Quase todos os jovens que faleceram estudavam na escola. A exceção era a Helen, que já estava na Universidade Federal de Pelotas e o Oguener, mas que também tiveram ligação com o colégio anteriormente”, confirma.
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Graciane lembra que foi acordada naquela madrugada com a notícia do acidente.
“Tudo foi muito complicado. Não tínhamos como explicar, o sentimento de perda era muito grande, pois os que faleceram eram excelentes alunos, parceiros, companheiros e muito participativos”, lembra.
Segundo ela, os remadores almoçavam na escola e iam direto para os treinamentos à tarde. “Para as merendeiras também foi complicado, pois almoçavam, cochilavam nos bancos do refeitório antes de ir treinar, sob o olhar e cuidado delas, então a ligação era forte”, revela.
A diretora faz questão ainda de ressaltar o trabalho de memória que é feito no dia a dia. “A principal homenagem aos que se foram está no coração de cada um. Na escola vivemos falando, lembrando deles, mostrando os seus feitos para os que não os conheciam. Nossa maior homenagem é apoiar e cuidar dos estudantes que são atletas do Remar”, afirma.