O uso de inteligência artificial (IA) foi um dos temas abordados no encerramento do 1º Congresso Estadual das Profissões Regulamentadas, neste sábado, em Porto Alegre. A iniciativa ocorreu ao longo de dois dias, na sede da OAB Cubo, sendo organizada pelo Fórum dos Conselhos e Ordens das Profissões Regulamentadas do Rio Grande do Sul.
A ocasião reuniu lideranças de mais de 20 conselhos regionais, que representam cerca de um milhão de profissionais no Estado. Neste sábado, as atividades começaram por volta das 9h20min, com palestras e debates. O turno da tarde, a partir das 13h30minm, será reservado para oficinas.
Uma das pautas abordadas foi a inovação tecnológica. Na visão da presidente do Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas da 4ª Região (Conrerp), que representa o território gaúcho e Santa Catarina, Laury Garcia Job, a modernidade precisa ser direcionada a favor do bem-estar pessoal e profissional em ambientes de trabalho.
“Não tenhamos medo da inovação. Hoje temos o desafio da inteligência artificial, uma ferramenta que deve estar ao nosso favor e ao nosso dispor. Mas o que estamos fazendo neste sentido? Precisamos abrir os olhos para isso. Neste contexto, nossa proposta é entender como os conselhos podem contribuir para que a situação humana seja a melhor possível, dentro das organizações e da sociedade. A solução é nos unirmos neste propósito. E, para isso, existe o Fórum”, disse ela.
Termina nesse sábado, 1º de novembro, o 1º Congresso Estadual dos Conselhos e Fóruns das Profissões Regulamentadas do RS
O Fórum dos Conselhos e Ordens das Profissões Regulamentadas do RS é uma associação que reúne mais de 20 entidades representativas de diversas áreas profissionais. Presidido atualmente pela OAB/RS, tem como propósito fortalecer o diálogo institucional, defender pautas comuns e contribuir para o exercício ético e responsável das profissões, promovendo debates e ações em prol da sociedade gaúcha.
Na sexta-feira, durante a abertura dos trabalhos, o presidente da OAB/RS e do Fórum RS, Leonardo Lamachia, destacou a relevância do momento para as entidades e para a sociedade. “Diversos representantes que estão nessa mesa se dedicam há muito para que o Fórum tenha a força e a respeitabilidade que tem hoje. Agora, com ele formalizado como pessoa jurídica, podemos propor ações judiciais e projetos de lei e ampliar nossa capacidade de atuação. Se esse grupo já era forte antes, agora passamos a ter ainda mais relevância na sociedade gaúcha. Este é um marco histórico para todos nós.”