Abertas celebrações dos 150 anos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

Foram abertas na manhã desta quarta-feira as celebrações dos 150 anos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). O ato ocorreu no Palácio da Justiça, no Centro Histórico da Capital, com a presença da presidente do TJRS, desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, além de diversas autoridades dos poderes gaúchos. O sesquicentenário em si será celebrado em 3 de fevereiro de 2024. Para celebrar e antecipar a efeméride, uma marca alusiva foi criada pela Direção de Comunicação Social (Dicon) do TJRS, assim como o slogan “150 anos junto contigo”. 

Ambos serão utilizados em atos e publicações oficiais. Ao menos 12 eventos já estão programados para este período pré-aniversário do tribunal, dos quais deverão participar representantes dos 27 estados brasileiros. “Neste período, jamais nos resignamos, aprendemos com nossos erros e buscamos permanentemente a inovação. Nossa missão é servir a sociedade gaúcha com transparência e proximidade. Sua essência é a de ser um Judiciário de pessoas para pessoas, sempre comprometido em realizar a justiça de modo efetivo e humano”, disse em discurso a presidente Iris.

O TJRS montou ainda um Comitê Especial dos 150 anos, presidido pela juíza Márcia Kern. Formado por magistrados e servidores de diferentes áreas, ele apoia o planejamento e operacionalização das atividades em celebração ao marco histórico. “Conforme ressaltou a desembargadora Iris, também reforço aqui: todos nós nos sentimos aniversariando. Temos esta ideia de pertencimento como servidores públicos, e estamos comemorando, da mesma forma como celebramos aquelas datas que nos são caras na família ou pessoas às quais amamos”, salientou Márcia.

Fundado em 3 de fevereiro de 1874, ainda como Tribunal da Relação de Porto Alegre, e composto, na época, por sete desembargadores, o tribunal cresceu, se modernizou e vive agora seu presente, mas com os olhos voltados para o futuro, segundo ressaltou a presidente do comitê dos 150 anos. “Estamos sempre com atuação destacada dentro das comunidades, então esta é a função primordial do Tribunal. Basicamente, acredito que temos de olhar à frente, e pensar em não perder o coração, a emoção, o olhar para com o outro”, destacou ela.