Acendimento do Fogo Simbólico dá início à Semana da Pátria em Porto Alegre

Acendimento do Fogo Simbólico dá início à Semana da Pátria em Porto Alegre

Chama permanece no local até o dia do desfile de 7 de Setembro na Capital

Felipe Faleiro

Guarda da chama será feita por organizações civis e militares

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O fogo simbólico da Pátria foi aceso na manhã desta sexta-feira com uma grande cerimônia no Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção, em Porto Alegre. A chama que simboliza o patriotismo partiu do Paço Municipal, no Centro Histórico, e percorreu ruas da Capital, na chamada Corrida do Fogo Simbólico da Pátria, até a construção histórica, onde foi recebida pelos presentes. O ato dá início à Semana da Pátria, cujo ponto alto ocorre na próxima quinta-feira, com o desfile cívico na avenida Edvaldo Pereira Paiva.

Até lá, a chama será guardada por organizações como a Liga de Defesa Nacional (LDN), Associação de Veteranos e Amigos da 1ª Companhia de Guardas (AVACG), bombeiros civis, entre outras entidades, e o público também pode conferir a centelha no local. “Este ato cívico é muito importante e significativo. A chama da Pátria tem a função de nos relembrar a relevância e significado do patriotismo e este sentimento de pertencimento à sociedade”, comentou o 2º vice-presidente da AVACG, Mario Roberto Righi da Silva.

A corrida surgiu no Rio Grande do Sul em 1937, e desde então, até esta 86ª edição, suas tradições se mantêm. O comandante da 6ª Divisão de Exército (6ª DE), general de divisão Julio Cesar Palú Baltieri, reforçou a relevância do ato como lembrança da Independência e liberdade dos povos. “Existem poucas coisas tão importantes para nós quanto estes valores e estas conquistas do Brasil. Creio que seja muito oportuno reunirmos pessoas e divulgarmos a importância da liberdade e da Independência para todos nós”, afirmou ele.

A partir da Redenção, uma centelha seguirá para o Acampamento Farroupilha 2023, no Parque Harmonia, e outra para o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Neste ano, a LDN, fundada por intelectuais em 1916, promove dois temas a serem difundidos e estudados. O primeiro, em âmbito nacional, é o centenário do falecimento do escritor e diplomata Rui Barbosa, enquanto o segundo, em caráter regional, é os 100 anos da Revolução de 1923 no RS.


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