Alagamentos e postos de saúde sem luz: Porto Alegre vive efeitos do ciclone
Árvore caiu sobre residência, arroios transbordaram, unidades de saúde ficaram sem energia elétrica e semáforos deixaram de funcionar em diferentes bairros
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Diversas regiões de Porto Alegre passam por transtornos devido aos efeitos do ciclone extratropical que atinge o Estado. A chuva associada aos ventos fortes derrubaram árvores sobre casas, como foi o caso ocorrido na avenida Aparício Borges. A ramificação de um vegetal de mais de dez metros de altura caiu sobre uma residência, mas não houve feridos. Um casal e dois filhos que moram no local não foram atingidos. A prefeitura informou que, até o final da tarde, uma equipe levará lonas para amenizar a situação do telhado destruído.
Já no bairro Hípica, na zona sul da Capital, o acúmulo de água na rua Dorival Castilhos Machado invadiu as casas e atingiu o nível da cintura das pessoas passam pela via. Segundo o morador Joelton Monteiro, o arroio localizado na região transbordou. “Vivo aqui há 20 anos e temos um valo onde vários carros e, até, um caminhão do lixo já caíram. Se parar de chover, lá por sábado essa água baixa”, projetou o morador.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que há 12 Unidades de Saúde sem energia elétrica: Campos do Cristal, Chácara do Banco, Ilha do Pavão, Ilha dos Marinheiros, Santa Maria, Barão de Bagé, Morro dos Sargentos, Santa Anita, Divina Providência, Indígena, Jardim da Fapa e Wenceslau Fontoura. A Unidade de Saúde Glória ficou fechada na manhã desta quinta-feira em virtude do acúmulo de água e falta de internet. A US Lami precisou interromper o serviço por volta meio-dia em função do volume de água no entorno. As equipes das unidades atenderam com restrição a casos agudos e recebem o público para escuta e orientação.
As equipes da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Departamento Municipal de Habitação (Demhab) e Guarda Municipal estão de plantão no ginásio do Demhab, localizado na rua Conde D'Eu, 66, bairro Santana. Durante a madrugada, não foram registradas ocorrências pela Defesa Civil para acolhimento de famílias desalojadas em áreas de risco.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) monitora, sinaliza e orienta em vários locais onde semáforos ficaram sem operação, como nas esquinas entre ruas Quintino Bocaiúva e Casemiro de Abreu, avenidas Bento Gonçalves e Antonio de Carvalho, e entre a rua Voluntários da Pátria e avenida Brasil.
