Análise descarta floração de algas como causa da alteração no gosto da água de Porto Alegre

Análise descarta floração de algas como causa da alteração no gosto da água de Porto Alegre

De acordo com o Dmae, resultado confirma hipótese de problema tem relação com estiagem e chuva

Correio do Povo

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Após as reclamações de moradores em relação ao gosto e cheiro da água do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) ao longo dos últimos dias, a autarquia concluiu as análises das causas do problema. De acordo com o Dmae, não foi constatada floração de algas próximo aos pontos de captação no Guaíba. 

Segundo o departamento, o resultado confirma a hipótese de que a chuva carregou os sedimentos que estavam nos leitos dos afluentes do Guaíba, contribuindo para a alteração do gosto e odor da água.

“Seguimos dosando o dióxido de cloro em 0,7 ppm, durante 24 horas por dia, desde a pré-oxidação até o final do tratamento, para garantir a qualidade da água entregue aos porto-alegrenses. Acreditamos que com o tempo seco, sem chuva, foi possível essa diminuição no número de reclamações e também na melhora na água”, afirma o diretor-geral do Departamento, Maurício Loss. 

Menos reclamações

A quantidade de reclamações sobre gosto e odor da água diminuiu nos últimos dias, conforme dados do sistema 156 da prefeitura. Na segunda-feira, 8, foram registrados 55 contatos pelo 156. Já na quarta-feira, o número estava em 11 e, nesta sexta-feira, foram registrados dois atendimentos. “Nosso radar de monitoramento é feito via canais de atendimento ao cliente, por isso sempre reforçamos que o consumidor tem que acionar o Dmae em qualquer evento adverso, para que possamos agir com rapidez e minimizar os impactos”, diz Loss.

Segundo o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), a situação está normalizada.

 

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