Após confeccionar uniformes, detentos de Itaqui recebem novas máquinas de costura

Após confeccionar uniformes, detentos de Itaqui recebem novas máquinas de costura

Projeto Costurando Sonhos está em operação há um ano e três meses na cidade

Fred Marcovici

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Há um ano e três meses desde o começo do projeto “Costurando Sonhos”, os detentos do Presídio Estadual de Itaqui já confeccionaram ao menos três mil máscaras de proteção e, somente nos últimos seis meses, 500 uniformes para Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

As roupas padronizadas produzidas em Itaqui foram distribuídas para os presídios da 6ª Delegacia Penitenciária Regional (6ª DPR). Como as máquinas de costura utilizadas eram emprestadas, o projeto recebeu da Susepe cinco novos aparelhos digitais, sendo duas máquinas interlocks e três industriais retas. 

O projeto iniciou por meio de uma parceria entre a Casa Prisional, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação, Igreja Universal e, no decorrer, da Defensoria Pública Estadual (DPE) de Itaqui.

O diretor do presídio, Pedro Miguel Braga Brito, e o chefe do setor de Atividade de Segurança e Disciplina (ASD), Darian Pereira Ferreira, - que coordenam o projeto junto à diretora adjunta, Gabriele Pereira, e o outro chefe de ASD, Cristiano Valle – recepcionaram o prefeito Leonardo Betin, o vice-prefeito Clóvis Ravarotto Corrêa, a secretária de Desenvolvimento Social, Coca Lima, a secretária adjunta de Educação, Tatiane Goulart, a responsável pelo Departamento de Licitações do Poder Executivo, Roseclei Veppo, a defensora pública, Patrícia Conde Buzatto, e a instrutora de corte e costura do projeto, Ilca Figueredo.

A Educação já foi favorecida com o projeto quando recebeu máscaras, a partir de outubro de 2021, para serem distribuídas às crianças de escolas de educação infantil. Agora, o objeto é confeccionar uniformes colegiais para serem distribuídos gratuitamente na rede municipal de ensino.

Para isso, está sendo elaborada uma força-tarefa de apoio da Prefeitura Municipal e DPE. Atualmente a produção de corte e costura é desenvolvida diretamente por quatro detentos, dois responsáveis e dois auxiliares. E além deste projeto, os reclusos da casa também cultivam uma horta de verduras.


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