Após receber cuidados, tartaruga é liberada na praia do Cassino, em Rio Grande
Praticagem da Barra cedeu a embarcação para a soltura do animal
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Técnicos do Centro de Recuperação de Animais Marinhos da Universidade Federal de Rio Grande (CRAM/FURG) realizaram a soltura de uma tartaruga cabeçuda, da espécie Caretta Caretta, nesta quinta, em Rio Grande. O animal adulto pesa 97 kg.
Conforme a coordenadora do CRAM/FURG, Paula Canabarro, a tartaruga estava no CRAM desde o final de junho. “Ela foi encontrada encalhada na praia do Mar Grosso, em São José do Norte, fraca e debilitada”, relata. Segundo Paula, o mesmo animal, após encalhar no litoral uruguaio, tinha sido atendido pelo projeto Karumbé e posteriormente liberado, em abril deste ano.
“Ela estava com marcas do outro projeto uruguaio. Quando foi encontrada ela estava fraca. Após receber suporte com alimentação, vitaminas, fluidoterapia e agora cumpriu todos os critérios para ser liberada em alto mar”, relatou.
A Praticagem da Barra cedeu a embarcação para a soltura do animal há quatro milhas náuticas da costa do Cassino. Paula relata que é comum a espécie de tartaruga utilizar a costa brasileira como área para alimentação.
“Não é incomum ela ser encontrada no mar se alimentando, mas os animais que encalham são aqueles que precisam de cuidado, pois eles não vão para a beira da praia descansar”, observa.
Atualmente o CRAM conta com quatro pinguins de Magalhães e um flamingo em recuperação. O Centro conta com 11 técnicos e o apoio de 24 voluntários. Caso alguém encontre alguma espécie encalhada na praia pode ligar para o Museu Oceanográfico, que está localizado ao lado do CRAM, pelo telefone (53)32329107.
Também é possível ligar para a Polícia Ambiental pelo telefone (53)32354702 ou para o próprio CRAM pelo número (53) 99955642, que técnicos vão até o local ver como ajudar o animal.
