Aplicativo vai auxiliar na arrecadação para lares e casas de abrigo em Porto Alegre

Um aplicativo com informações sobre os desejos das crianças e adolescentes acolhidos em abrigos e casas lares de Porto Alegre promete melhor a qualidade de vida e atender às necessidades desses jovens. É o aplicativo para celular Adote um Amanhã, lançado nesta quarta-feira, na sede do Ministério Público estadual (MPE). Por meio deste aplicativo, pessoas físicas e jurídicas podem acessar informações sobre as principais necessidades de 800 crianças abrigadas em 70 casas lares. 

A promotora da Infância e Juventude de Porto Alegre, Cinara Vianna Dutra Braga, explica que a plataforma está disponível para baixar tanto para Android quanto IOS. “O aplicativo Adote um Amanhã é fundamental para aproximar a comunidade que quer auxiliar no conforto, na habitabilidade, na segurança, na higiene, na saúde, na educação, na profissionalização de crianças e adolescentes institucionalizados nos abrigos e casas lares da capital”, afirma. 

Conforme Cinara, o objetivo é ofertar bens ou serviços que estão sendo pedidos ou bens e serviços que o usuário tenha disponibilidade. “A gente faz a aproximação de quem precisa com quem pode atender. É uma forma de dar conforto estas crianças e adolescentes enquanto eles ainda não conseguiram voltar ou para sua família de origem ou serem adotados”, destaca. “Pode ofertar horas de atendimento do que quer que seja. Você lança e a gente verifica qual a instituição que está precisando”, diz.

O projeto foi idealizado pela Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações do Rio Grande do Sul (Sucesu/RS). Presidente da entidade, Nilson Ayala afirma que o objetivo é unir as pessoas em uma iniciativa voltada para o uso da tecnologia do bem. Entre os itens já catalogados, ele destaca pedidos de óculos, smartphones e computador. Mas quem desejar dar aulas de reforço de qualquer matéria também pode participar. Cada um que tem o seu dom matemática, dá uma aula de matemática. Uma hora de um médico para essas crianças é importante, as meninas precisam muito disso”, completa.

Coordenadora das Casas Lares da Rede Calábria, Daniela Modesta explica que as seis casas da instituição abrigam um total de 50 crianças e adolescentes. A rede já cadastrou 13 bens e utensílios como prioridades. “O aplicativo é extremamente importante a gente até fez um teste assim para ver e ficamos muito admirados porque não são só bens, mas também serviços. E vai ser um diferencial, porque seja uma especialidade médica ele pode ir nas casas, a gente vai poder acessar e as crianças serem beneficiadas com saúde, educação social, bens e vai fortalecer muito”, avalia.