Apresentados resultados de pesquisa sobre prejuízos de empresas atingidas por enchente em São Sebastião do Caí

Apresentados resultados de pesquisa sobre prejuízos de empresas atingidas por enchente em São Sebastião do Caí

O encontro foi realizado pela ACIS Caí e Sebrae. O estudo é sobre as perdas causadas pela grande enchente ocorrida em novembro no Vale do Cai

Angélica Silveira

Representantes de entidades de classe do vale do caí falaram sobre as perdas causas pelas chuvas de novembro

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A sede da Prefeitura de São Sebastião do Caí foi o local do encontro entre representantes da ACIS Caí, Sebrae, Federasul e demais entidades de classe do Vale do Caí. Durante a reunião foram apresentados os resultados da pesquisa realizada recentemente entre empreendedores da região, que foram fortemente atingidos pelas cheias do Rio Caí.

Os empresários preencheram um formulário digital que ficou disponível entre os dias 8 e 15 deste mês. Até o momento 230 questionários foram preenchidos. Representantes de empresas e profissionais autônomos participaram da pesquisa.

Segundo o que foi apurado, somente entre as empresas o prejuízo total chega a mais de R$ 52,7 milhões, com uma média de R$ 270,6 mil por empresa. Somente em São Sebastião do Caí, o prejuízo foi superior a R$ 43,2 milhões.

Conforme a Coordenadora de Atendimento Regional do SEBRAE, Bia Zortéa, que foi responsável pela tabulação e apresentação dos resultados da pesquisa, o número foi considerado positivo, levando em consideração tudo o que ocorreu na região. Para complementar o relatório, o Sebrae ainda deve acrescentar uma pesquisa realizada pela Emater com produtores rurais da região, onde foram apurados os prejuízos sofridos em suas propriedades.

Para o presidente da ACIS Caí e diretor regional da Federasul, Thomas Oderich, a próxima etapa é marcar uma data para apresentação do levantamento ao Governo do Estado e as instituições bancárias. “Devemos apresentar uma série de demandas, considerando empréstimos a juros mais baixos, diminuição e postergação de impostos ,entre outras medidas que possam mitigar os prejuízos e viabilizar a continuidade das empresas e comunidades atingidas na região, assim como medidas de prevenção de novas catástrofes”, conclui.


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