Aprovados em Canoas projetos que evitam aumento da tarifa do transporte público

Aprovados em Canoas projetos que evitam aumento da tarifa do transporte público

Votação que garantiu o congelamento da tarifa em R$ 4,80 ocorreu nesta quinta-feira

Fernanda Bassôa

Assim que medida entrar em vigor, a prefeitura passará a custear integralmente a segunda passagem gratuita

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Os vereadores de Canoas aprovaram dois projetos de lei, de autoria do Executivo, que garantem o congelamento da tarifa do transporte público em R$ 4,80, sem reajuste. A votação aconteceu nesta quinta-feira e, agora, os projetos vão para a sanção do prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques. Assim que entrar em vigor, a Prefeitura de Canoas passará a custear integralmente a segunda passagem gratuita (integração tarifária), além da gratuidade do serviço para pessoas idosas, pessoas com deficiência e para aqueles que vivem com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), bem como os 50% do valor da passagem escolar, que até então entravam no cálculo tarifário da empresa prestadora do transporte público. Dessa forma, a população não sofrerá com o reajuste da tarifa que será mantida no valor atual.

O secretário adjunto de transportes, Lucas Lacerda, explica que a diferença é o custo no cálculo tarifário, que será custeado pela prefeitura. “A Administração vai custear a integralidade da segunda passagem, que é oferecida gratuitamente para os canoenses. Hoje, esta segunda viagem entraria no cálculo tarifário da empresa, o que representaria mais gastos na rodagem e manutenção dos veículos, impactando no valor da tarifa”, esclarece. Lucas lembra que o usuário paga a primeira passagem e, em um intervalo de 90 minutos, tem direito a realizar uma segunda viagem gratuitamente. “Para o usuário não muda nada”, pontua o secretário.

A situação também se aplica para a passagem estudantil. Atualmente, os estudantes pagam R$ 2,40 de tarifa e o restante entra no cálculo tarifário da empresa prestadora do serviço. A partir do projeto sancionado, essa outra metade será custeada pela prefeitura. “Buscou-se alternativas para que os canoenses não sejam ainda mais afetados neste momento de instabilidade econômica”, destacou Lucas.


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