Audiência pública vai debater situação de senegaleses em Novo Hamburgo
Governo disse que não será permitido o comércio de produtos ilegais e que material recolhido será destruído
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A secretária de Desenvolvimento Econômico, Paraskevi-Bessa Rodrigues, estava presente na sessão, para prestar esclarecimentos sobre o recolhimento de produtos ilegais que eram comercializados pelos imigrantes na área central do município, ocorrida recentemente. “A iniciativa foi de acordo com a lei, e faz parte da postura da gestão municipal de não permitir a comercialização de produtos ilegais. Desde o início do governo a secretaria vem oferecendo opções de empregos aos imigrantes, por meio da Agência Municipal de Empregos, e a confecção da Carteira de Trabalho”, explicou, alegando que os ambulantes foram verbalmente agressivos e que as mercadorias apreendidas serão destruídas.
Conforme o coordenador de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial, Ilson Rodrigues da Silva, há uma política em Novo Hamburgo de reinserção dos estrangeiros. “Estamos finalizando o cadastro dos imigrantes, senegaleses e haitianos, e, a partir disso, vamos propor mais ações", falou.
Já o presidente da Associação de Senegaleses do Vale dos Sinos, Mbengue Massamba, usou a tribuna para expor as dificuldades dos cerca de 70 imigrantes que vivem na cidade. “Nós precisamos vender para sobreviver. Comercializamos produtos brasileiros, nada de fora do Brasil”, destacou, alegando ter sofrido humilhação dos policiais em algumas abordagens. “Nós gostamos muito desta cidade”, finalizou.