Aumenta o número de leitos de retaguarda do Pronto Socorro de Pelotas

Aumenta o número de leitos de retaguarda do Pronto Socorro de Pelotas

Outros 15 leitos SUS devem ser reabertos ainda em setembro

Angélica Silveira

Medida integra uma série de investimentos feitos pelo município para fortalecer a estrutura operacional de assistência na rede de atenção a saúde

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Nesta segunda-feira devem ser abertos na Santa Casa de Pelotas mais cinco leitos SUS que se juntam a outros 10, abertos na última semana, na unidade de internação SUS Sagrado Coração de Jesus. A ideia é que no próximo mês, ainda na primeira quinzena, mais 15 leitos SUS sejam reabertos, totalizando os 30 previstos que auxiliarão na retaguarda ao Pronto Socorro de Pelotas, reduzindo a superlotação no local.

As tratativas para reabrir os leitos iniciaram em junho, por meio de um compromisso firmado verbalmente com a prefeitura, sendo o contrato assinado no último dia 18. O investimento será de R$ 480 mil mensais. Destes, R$ 160 mil são recursos complementares à tabela do SUS. A medida integra uma série de investimentos feitos pelo município para fortalecer a estrutura operacional de assistência na rede de atenção a saúde, que vem sendo executadas desde abril. Conforme a secretária de Saúde do município, Roberta Paganini, os leitos são contratados até o final do mês de outubro, para desafogar a demanda do Pronto Socorro que atende casos de urgência e emergência, os quais tendem a aumentar nos meses mais frios do ano.

Outras 12 vagas de enfermaria estão funcionando desde o dia 1º de julho no Hospital Universitário São Francisco de Paula com investimento de R$ 186 mil, sendo R$ 63 mil de recursos complementares a tabela SUS. As vagas são destinadas a pacientes com sintomas respiratórios, o que vai possibilitar a liberação de outros leitos utilizados por aquelas pessoas com problemas decorrentes do inverno e dos reflexos da pandemia de coronavírus. “O Pronto Socorro vem com um número maior de pacientes, até mesmo em comparação ao ano passado, mas com o tempo de permanência aguardando leitos clínicos menor que os anos anteriores. Ainda assim, queremos diminuir mais esta espera”, destaca Roberta.

Para ela, a saúde pública tem que trabalhar em rede. “O ideal são ações coordenadas nos diversos níveis de complexidade do serviço. Por isso, iniciamos o planejamento em abril pela atenção primária, também com o programa saúde ativa que tem agilizado exames eletivos e investido na ampliação de equipes nas portas do PS e da UPA e nesta ampliação de leitos”, finaliza.


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