Barragem Sanga Rasa está com nível 7,15 metros abaixo do normal em Bagé
Prefeitura estuda novas medidas para amenizar os efeitos da estiagem na cidade
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A estiagem que castiga o Rio Grande do Sul segue preocupando também as autoridades em Bagé. Os níveis das barragens que abastecem a cidade estão baixíssimos. A barragem da Sanga Rasa, principal do município, está 7,15 m abaixo do normal. Já a do Piray está com 3,90 m negativos e a Emergencial 1m aquém. Desde 2018, a Sanga Rasa não chegava a um nível tão crítico. Nos primeiros nove dias de março, a Estação de Tratamento de Água (ETA) registrou, até o momento, apenas 3,3 milímetros de chuva, índice muito abaixo da média histórica mensal de 113,5 milímetros.
O Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Bagé (DAEB) estuda novas medidas para amenizar os efeitos da estiagem na cidade. Em setembro foi registrada a última chuva significativa na cidade e a previsão meteorológica não é favorável. A autarquia enfatiza a importância para que a população economize água. Não lavar carros e calçadas e diminuir o tempo no banho são algumas das práticas recomendadas pela autarquia.
Desde 14 de janeiro, Bagé convive com mais um racionamento, que foi preventivo e ocorreu durante as madrugadas. No dia 1º de fevereiro, a situação se agravou e o racionamento passou a ser de 12 horas diárias.
Para compensar a falta de água, estão sendo distribuídos cerca de 1 milhão de litros de água entre quatro veículos disponibilizados. Quatro poços artesianos também estão auxiliando no abastecimento dos bairros São Domingos, Aeroporto, Floresta e Malafaia.
No dia 16 de fevereiro, o município decretou estado de emergência por conta da estiagem, já reconhecido pelo Governo do Estado, e agora aguarda reconhecimento em âmbito federal.