Bloqueios na BR 116 causam congestionamento após rompimento de açude

Bloqueios na BR 116 causam congestionamento após rompimento de açude

Estrada foi interditada após rompimento do açude para realização de limpeza e parecer técnico do Dnit

Felipe Faleiro

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Um congestionamento foi registrado na BR 116 em razão do rompimento de um açude, no sentido Sul da rodovia, no km 383, nesta quarta-feira em Camaquã. Depois do incidente, máquinas foram acionadas para realizar a limpeza da pista.  A estrada será liberada depois do parecer técnico de uma equipe de engenharia do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

No momento do estouro da estrutura, uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi arrastada pela água enquanto orientava o trânsito em razão da rápida elevação das águas, levando consigo dois policiais, que conseguiram subir na parte superior do automóvel e não se feriram.

Primeiro, a PRF bloqueou a rodovia, principal acesso entre a Capital e o Sul gaúcho, três quilômetros antes do açude rompido, no km 386, junto a um retorno na rodovia para Porto Alegre, após receber relatos de moradores próximos de que haveria outro açude com perigo de rompimento, e localizado um quilômetro antes do primeiro. Depois o trecho foi liberado. No sentido contrário da via duplicada, com relevo mais alto, o trânsito fluiu com normalidade em todos os trechos.

O desvio alternativo orientado pela PRF para quem se dirigia ao Sul do Estado foi o retorno pela BR 290, na Capital, e em seguida à BR 471, em direção a Encruzilhada do Sul. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) chegou a suspender as viagens intermunicipais ao Sul do estado, informando que havia risco à segurança. O bloqueio causou frustração aos motoristas, principalmente os que tinham compromissos de trabalho. 

No começo da tarde, um dos caminhoneiros relatou que já estava atrasado, pois havia saído de Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, às 9h30min, e precisava entregar uma carga de combustível até meio-dia no município de Arambaré, não muito distante de onde o açude havia rompido.

O aposentado Cilon Garcez estava retornando de uma consulta médica em Porto Alegre para Cerro Grande do Sul, onde mora. “Por que a polícia não libera uma pista do outro lado da rodovia, e orienta o pessoal?”, questionou ele, indignado.


Correio do Povo
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